Em julho, bandeira tarifária foi amarela
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
informou, nesta sexta-feira, que a bandeira tarifária para o mês de agosto será
a vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100
quilowatts-hora consumidos. Em julho, a cobrança foi da bandeira tarifária
amarela, quando há um acréscimo de para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a agência, a medida foi tomada pela
possibilidade de aumento no acionamento das usinas termelétricas, que têm custo
de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão, a diminuição do
volume de chuvas, com a chegada da estação seca.
"Agosto é um mês típico da estação seca nas
principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A
previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e
tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios", disse a
Aneel.
De acordo com a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias
sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom
uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as
cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia
custará mais ou menos em função das condições de geração.
O cálculo para acionamento das bandeiras
tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico
(GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).
No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no
valor das bandeiras tarifárias. A bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50
a cada 100 kWh consumidos, a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$
4 a cada 100 kWh e no patamar 2 passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos.
A bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma
conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para
compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
Por Agência Brasil
Correio do Povo
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