Três homens morreram após entrar em confronto com
o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Brigada Militar (BM), na
noite desta quinta-feira. Segundo a BM, os três foram mortos quando faziam uma
mulher e seus dois filhos de reféns na rua da Represa, morro da Embratel, zona
Leste de Porto Alegre. Os policiais entraram no local para resgatar os reféns e
foram recebidos a tiros.
Segundo a BM, os suspeitos que morreram teriam
participado, poucas horas antes, do tiroteio
ocorrido na rua Claudionor Morais, localizada no mesmo bairro onde a família foi feita refém.
O trio teria comentado sobre o confronto na frente dos reféns, uma mulher e os
dois filhos adolescentes. Mais cedo, um trio foi preso, também suspeitos de
participar do crime.
De acordo com a BM, os três que acabaram
alvejados fugiram em direção às antenas quando as guarnições chegaram ao local
do tiroteio e na fuga fizeram os reféns. Informada sobre a ocorrência, a
guarnição do Bope foi até o local e ouviu os gritos de ajuda dos sequestradores,
que atiraram contra os policiais.
Os policiais reagiram e na troca de tiros
atingiram os três, que chegaram a ser encaminhados para o Hospital de Pronto
Socorro de Porto Alegre (HPS), mas não resistiram aos ferimentos e faleceram no
local. O tiroteio e a morte aconteceram no mesmo local onde dois homens foram
mortos no domingo após entrar em confronto com uma guarnição da BM. As
investigações apontam que Roger Rafael Osório, 27, Tiago D’Ávila de Lima, 30
anos, ocupavam posições de liderança no tráfico de drogas do bairro.
Osório, teria ocupado o lugar de Leonardo Ramos
de Souza, conhecido como Peixe, no comando da venda de entorpecentes na região.
Peixe foi transferido para Porto Velho, capital de Rondônia, em 2017. A BM
acredita que após a morte dos dois comandantes do tráfico, facções rivais tem
brigado para assumir os pontos de venda de drogas. O policiamento na região foi
reforçado.
Por Eduardo Amaral
Correio do Povo
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