quarta-feira, 17 de julho de 2019

Policial civil morto em ação é sepultado em Porto Alegre

Familiares, amigos e colegas estiveram no Cemitério Jardim da Paz para prestar última homenagem a Edler Gomes

Familiares, amigos e policiais civis prestaram a última homenagem a Edler Gomes
   Familiares, amigos e policiais civis prestaram a última homenagem a Edler Gomes 

O policial civil Edler Gomes dos Santos, morto em ação realizada na cidade de Montenegro, foi sepultado na manhã desta quarta-feira no Cemitério Jardim da Paz, na zona Leste de Porto Alegre. A cerimônia foi marcada pela presença de familiares, amigos e colegas de Corporação, que foram até o local para prestar a última homenagem ao agente.

O governador Eduardo Leite, que adiou a viagem que faria aos Estados Unidos, esteve no velório. "Fizemos questão de abraçar a familia do Edler e agradecer a ela por pessoas como ele. Se temos uma expectativa de que o Rio Grande do Sul se torne um estado de paz, é porque há pessoas como o Edler na Polícia Civil, na Brigada Militar, nas nossas forças de segurança. São pessoas que se dedicam e colocam a vida em risco pela sociedade. O Estado vê indicadores de criminalidade melhorando, mas isso se deve ao corpo qualificado que existe nas forças de segurança", destacou.

Eduardo Leite considerou que o alto número de policiais mortos no Estado em 2019 se deve à presença das forças de segurança nas ruas. A mesma posição foi compartilhada pelo vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior. “Talvez seja exatamente pela intensidade das ações de segurança pública (…) é que acabaram acontecendo esses fatos”, declarou.

A chefe de Polícia Civil, delegada Nadine Anflor, garantiu a continuidade da operação que culminou com a morte de Edler. O policial participava de uma ação contra o roubo de gado no Vale do Caí. O inquérito vai prosseguir na Delegacia de Montenegro. “As perícias foram feitas e o local foi completamente isolado”, explicou a delegada. ​Edler Gomes dos Santos tinha 54 anos. O policial era casado e tinha duas filhas. O sepultamento contou com uma salva de tiros e com as sirenes das viaturas acionadas.


Por Correio do Povo e Rádio Guaíba

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