Ministro nega autenticidade de vazamentos,
obtidos supostamente por hackers
Os quatro suspeitos
presos nesta terça-feira pela Polícia Federal (PF), sob suspeita de invadir o telefone celular do ministro da
Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, serão transferidos para Brasília, onde
vão prestar depoimento. Mais cedo, foram detidos em caráter temporário nas
cidades de Araraquara, São Paulo e Ribeirão Preto. De acordo com as
investigações, eles fariam parte de uma organização criminosa que pratica
crimes cibernéticos. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.
Os onze mandados foram emitidos pelo juiz
Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília. Os
detalhes da investigação serão mantidos em segredo de Justiça até o meio-dia
desta quarta-feira.
A operação foi batizada de Spoofing, expressão
relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou
uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável
quando, na realidade, não é.
Em ofício encaminhado ao Supremo Tribunal Federal
(STF), o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, informou que o jornalista Glenn
Greenwald não é investigado no caso. Greenwald é um dos editores do site The
Intercept Brasil, que divulgou mensagens atribuídas ao ministro Moro e a
Dallagnol, entre outros envolvidos nos desdobramentos da Lava Jato.
Por Agência Brasil
Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário