Por: Leonardo Carlini. Foto:
Divulgação
Há 15 dias, uma notificação da comunidade de
linha Sete de Setembro, interior de Palmitinho, deixou especialistas da saúde
na região em alerta. A morte de um macaco-prego, nas proximidades de uma
residência, fez com que os profissionais encaminhassem o animal para análise
com suspeita de febre amarela.
As amostras foram coletadas e destinadas
para o Laboratório Central (Lacen) para identificar a causa do óbito. Uma
investigação de campo, para ver se não teve outros animais mortos, também foi
realizada pela 19ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).
– Estivemos no interior do município e em
Pinheirinho do Vale, onde sabemos que há a presença do animal, no intuito de
ver se mais macacos haviam morrido. No entanto, só tivemos esse caso em
específico. Também foi realizada a avaliação da imunização de moradores
próximos, tendo em vista que nossa região é uma área de risco – disse o
médico-veterinário Mauro Dornelles, afirmando que espera retorno dos exames
para comprovar ou descartar a doença.
O médico-veterinário ainda explica que a
atualização da carteira de vacinação deve ser feita pela população. Conforme o
Ministério da Saúde, está prevista para setembro a chegada da febre amarela no
Estado, a qual estimou um possível surto da doença. “Tivemos óbitos por
febre amarela em São Paulo, Minas Gerais. Depois, constatamos casos no Paraná e
Santa Catarina, sendo que a doença está cada vez mais próxima do Rio Grande do
Sul”, conclui.
Jornal O Alto Uruguai
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