terça-feira, 16 de julho de 2019

Com precisão de até 5 centímetros, drones são usados para cobrir até 400 hectares de canaviais por dia em MS

ANAC concedeu habilitação a dois operadores de drones da Atvos para realizarem voos com equipamentos acima do campo de visão deles.

Imagem captada por drone em canavial da Atvos em MS — Foto: Atvos/Divulgação
   Imagem captada por drone em canavial da Atvos em MS — Foto: Atvos/Divulgação

A Atvos, um dos principais grupos sucroenergéticos de Mato Grosso do Sul, com três plantas em operação em Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante e Costa Rica, e segunda maior produtora de etanol do Brasil, obteve da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a habilitação para que dois dos seus operadores de drones realizem voos na modalidade BVLOS, o que significa que os equipamentos podem voar acima do campo de visão deles.

Segundo a empresa, a autorização foi concedida a dois operadores do Polo Taquari, que engloba além da usina Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, a unidade Alto Taquari, em Mato Grosso do Sul. Com a permissão, eles podem operar voo acima de 400 pés de altura, o equivalente a 121 metros, sem contato visual com equipamento. Na classe anterior utilizada pela empresa, o operador precisava manter o drone em seu campo de visão.

De acordo com a empresa, apenas seis pessoas em todo o país possuem a licença para voos BLVOS. A Atvos aponta que com mais altitude e amplitude de raio, é possível aumentar a eficiência do sistema sem reduzir eficácia. Isso significa que, em um dia, os pilotos dos drones conseguem mapear pelo menos 400 hectares de plantio de uma unidade agroindustrial. Por meio de imagens de alta definição, se identifica qualquer anomalia no canavial, com precisão de até cinco centímetros por pixel.

“O uso dessas tecnologias dá mais agilidade e eficiência nas decisões diárias que são convertidas em aumento de produtividade no campo. Somando as áreas da empresa e de parceiros, a Atvos tem aproximadamente 510 mil hectares de cana-de-açúcar. Por isso, o melhor desenvolvimento do canavial depende de informações cada vez mais confiáveis”, explica Rodrigo Vinchi, diretor de Tecnologia agrícola da Atvos.

Desde a safra passada (2018/2019), a empresa utiliza Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA – Remotely Piloted Aircraft) para gerenciamento da qualidade em tempo real nas áreas de plantio. Por meio da fotogrametria são obtidas análises topográficas e qualitativas, entre elas as propriedades do terreno, declividade, escoamento superficial da água, quantificação de falhas de plantio e identificação de ervas daninhas.

Desde a safra passada (2018/2019), a Atvos utiliza Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA – Remotely Piloted Aircraft) para gerenciamento da qualidade em tempo real nas áreas de plantio — Foto: Atvos/Divulgação
Desde a safra passada (2018/2019), a Atvos utiliza Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA – Remotely Piloted Aircraft) para gerenciamento da qualidade em tempo real nas áreas de plantio — Foto: Atvos/Divulgação


Por G1 MS

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