Presidente exigiu ampla e rigorosa investigação sobre delação
dos empresários da JBS
Temer afirmou que não deixará o Planalto |
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / CP
* Com
informações da Agência Brasil
Em pronunciamento à Nação nesta
quinta-feira, Michel Temer negou com veemência seu envolvimento em um possível
aval para manter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e descartou deixar o cargo de
presidente da República. Com a voz rouca e enfático, Temer afirmou que não
deixará o Planalto: "Não renunciarei. Repito não renunciarei", disse.
Temer abriu seu discurso
destacando a melhora na economia e a queda da inflação e ao mesmo afirmou que a
notícia da gravação - conversa com o empresário da JBS - atrasa o desenvolvimento do Brasil.
"Meu governo viveu nesta semana seu melhor e seu pior momento."
Segundo o
presidente, a investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) será território
onde surgirão todas as explicações. “No Supremo, demonstrarei não ter nenhum
envolvimento com esses fatos”, disse Temer.
Na noite
dessa quarta-feira, o jornal O Globo divulgou reportagem sobre encontro gravado
em áudio pelo empresário Joesley Batista, em que Temer teria sugerido que se
mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e ao
doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha está preso em
Curitiba.
Hoje o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou a delação
premiada dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, donos do grupo JBS, e abriu inquérito para investigar o
presidente Michel Temer.
Mais uma
vez, Temer falou da sua trajetória política. Disse que não tem nada a esconder.
"Sei do que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação
plena e muito rápida". Para encerrar, declarou que seu compromisso é com o
Brasil.
Fonte:
Correio do Povo
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