Montanha é
conhecida pelo clima imprevisível, fortes ventos e temperaturas extremamente
baixas
Montanha é conhecida pelo clima imprevisível,
fortes ventos e temperaturas extremamente baixas
Foto: Roberto Schimidt / AFP / CP
Três
alpinistas morreram no fim de semana no Monte Everest e um continua
desaparecido, informaram as autoridades locais nesta segunda-feira, no balanço
mais grave desde a avalanche que deixou 18 mortos há dois anos.
Nos
últimos três dias, mais de 10 alpinistas foram resgatados da maior montanha do
planeta, que tem 8.848 metros de altura, informaram as equipes de emergência. A
montanha, conhecida pelo clima imprevisível, fortes ventos e temperaturas
extremamente baixas, provocou a morte do alpinista eslovaco Vladamir Strba, que
foi encontrado no domingo a
poucos
metros do topo, informou Kamal Parajuli, representante do Departamento de
Turismo do Nepal.
Strba
estava acima dos 8 mil metros, área conhecida como "zona da morte",
onde também foi encontrado o corpo do americano Roland Yearwood. A zona une o
perigo da falta de oxigênio com a dificuldade da escalada. A terceira vítima
fatal, um alpinista australiano, foi encontrada na ladeira do Tibete, segundo a
imprensa, que citou a Associação de Montanhismo local.
O
australiano de 54 anos, natural de Queensland, passou mal ao chegar aos 7,5 mil
metros e morreu na tentativa de descida. Um quarto alpinista está desaparecido
desde sábado e o guia nepalês que o acompanhava foi encontrado no acampamento
4, pouco abaixo dos 8 mil metros, com sintomas severos de hipotermia. Com as
três mortes do fim de semana, o balanço da temporada chega a cinco vítimas
fatais.
Na atual
temporada mais de 120 alpinistas alcançaram o topo do Everest pelo lado sul e
outros 80 pela ladeira do Tibete.
Centenas
de pessoas tentam escalar a montanha antes das monções, no início de junho, que
marca o fim da curta temporada.
AFP
Correio
do Povo
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