Ana Clara, 8, teve segundo
diagnóstico positivo e precisa de um transplante.
Sem banco de
sangue em Anápolis, ela tem de ir até Goiânia para exames.
Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A
família da menina Ana Clara Teixeira, de 8 anos, que luta contra uma leucemia e
precisa de um transplante de medula, faz uma campanha para conseguir um doador
compatível para a criança. Moradora do distrito de Interlândia, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, ela enfrenta
dificuldades para realizar os exames com possíveis candidatos, já que a cidade
não conta com um banco de sangue e é preciso seguir até o Hemocentro da
capital.
Ana
Clara foi diagnosticada com leucemia aos 2 anos de idade. Ela fez tratamento e,
aos 5 anos, os médicos consideraram que ela estava curada. No entanto, em
setembro do ano passado, o diagnóstico foi novamente positivo para a doença.
“Ela teve uma infecção de garganta, que qualquer remédio não adiantava, e uma
febre muito alta. Aí descobrimos”, conta a mãe da menina, Ludmilla Teixeira.
Segundo
a mãe, desta vez, a quimioterapia não é suficiente para curar a filha, que
precisa do transplante de medula. A menina tem consciência da gravidade da
doença e também pede ajuda. “Uma amiga minha já teve a doença duas vezes. Hoje
ela está com 22 anos. Ela me disse que não precisa encontrar um doador 100%
compatível. Tem que ser pelo menos 50%”, afirmou Ana Clara.
Para
realizar exames, a criança tem que ser levada juntamente com o possível doador
até o Hemocentro da capital. “A gente já alugou vans para levar as pessoas, mas
é uma situação muito difícil, porque muitas trabalham e não tem esse tempo. Se
tivesse um posto de coleta em Anápolis mesmo, seria bem mais fácil”, conta a
tia da criança, Zilma Alves Teixeira.
O Hemocentro informou que da próxima segunda-feira (4) até quarta-feira (6) manterá uma unidade móvel no Centro de Anápolis para cadastrar pessoas no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Sendo assim, os interessados em ajudar Ana Clara e outros pacientes poderão participar.
O Hemocentro informou que da próxima segunda-feira (4) até quarta-feira (6) manterá uma unidade móvel no Centro de Anápolis para cadastrar pessoas no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Sendo assim, os interessados em ajudar Ana Clara e outros pacientes poderão participar.
Ana Clara sabe da gravidade
da leucemia e pede ajuda
(Foto: Reprodução/TV
Anhanguera)
A mãe da menina fez um
apelo para que as pessoas doem medula e possa ajudar não apenas a filha, mas a
outras milhares que precisam de um transplante. “Minha filha está precisando
muito e não só ela. Tem muita gente na fila que sabe que o último recurso é
esse”, ressaltou Ludmilla.
Doação de medula
O primeiro passo para quem quer ser um doador de medula é realizar o cadastro para saber se o candidato é geneticamente compatível com a pessoa que precisa da doação. Para isso, é preciso ter entre 18 e 54 anos e preencher um formulário com os dados pessoais.
Após responder ao formulário, será coletada uma pequena amostra de sangue, entre 5 ml e 10 ml para fazer o teste de compatibilidade. Todo o processo dura cerca de 20 minutos. A partir desse momento, o candidato fará parte do Redome e pode ajudar pacientes que precisam do transplante em todo o país.
Em caso de compatibilidade, serão feitos exames complementares e para realizar a doação. No procedimento, a medula óssea é retirada do interior do osso da bacia, por meio de punções e sob anestesia. O doador se recupera em 15 dias e o organismo também repõe a medula doada em poucos dias.
Doação de medula
O primeiro passo para quem quer ser um doador de medula é realizar o cadastro para saber se o candidato é geneticamente compatível com a pessoa que precisa da doação. Para isso, é preciso ter entre 18 e 54 anos e preencher um formulário com os dados pessoais.
Após responder ao formulário, será coletada uma pequena amostra de sangue, entre 5 ml e 10 ml para fazer o teste de compatibilidade. Todo o processo dura cerca de 20 minutos. A partir desse momento, o candidato fará parte do Redome e pode ajudar pacientes que precisam do transplante em todo o país.
Em caso de compatibilidade, serão feitos exames complementares e para realizar a doação. No procedimento, a medula óssea é retirada do interior do osso da bacia, por meio de punções e sob anestesia. O doador se recupera em 15 dias e o organismo também repõe a medula doada em poucos dias.
Fonte: Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
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