quarta-feira, 27 de maio de 2015

Assassinato de enfermeira gera onda de protestos de uruguaios e brasileiros

Polícia investiga envolvimento de três suspeitos na morte de Yeilan Vasconcellos

O assassinato da enfermeira uruguaia Yeilan Vasconcellos, 29 anos, gerou uma onda de protestos na região da Fronteira. Yeilan era natural de Artigas, no Uruguai, e foi morta por estrangulamento. O corpo da enfermeira foi encontrado no dia 9, à beira da BR 293, em Quaraí. O caso tomou as redes sociais brasileiras e uruguaias. A vítima trabalhava em hospitais de Artigas e de Quaraí, tendo um grande círculo de amizades nas duas cidades.

A polícia aponta três pessoas, dois homens e uma mulher, como suspeitos de envolvimento no homicídio. Policiais de Quaraí, com auxílio da Polícia de Livramento e da chefatura de Polícia de Artigas (Uruguai), investigam o crime. Os agentes concentram-se na identificação de um veículo, que supostamente teria sido usado pelos suspeitos no dia do crime. A motivação do assassinato ainda não está clara. As polícias uruguaia e brasileira não divulgaram se os suspeitos são brasileiros ou oriundos do país vizinho. O trio ainda não foi detido. 

A repercussão da morte foi grande. Na noite do último sábado, cerca de 300 pessoas, entre uruguaios e brasileiros, realizaram uma manifestação exigindo justiça. Com faixas, cartazes e levando balões pretos, os manifestantes saíram do centro de Quaraí e fizeram uma caminhada pelas ruas da cidade. Duas ambulâncias, uma de Artigas e outra da cidade brasileira, foram usadas para acompanhar a movimentação. Antes de atravessar os 800 metros da Ponte Internacional da Concórdia – que liga as duas cidades – os manifestantes fizeram uma breve parada na DP do lado brasileiro. A manifestação foi encerrada em Artigas, em frente à chefatura de Polícia.


Fonte: Correio do Povo

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