Inter bate Juventude e é tricampeão gaúcho
(Crédito: Mauro Schaefer)
Foi
(bem) mais sofrido do que os colorados imaginavam. Mas, ao fim e ao cabo, o
resultado foi o esperado pelos fãs vermelhos e o Inter é tricampeão gaúcho. O
time vermelho, porém, penou diante de um bravo Juventude, que segurou o ímpeto
da equipe de Dunga durante os 90 minutos, que terminaram em 0 a 0, no Estádio
Centenário.
Juventude se faz forte
A equipe colorada entrou no gramado disposto a não deixar escapar o tricampeonato. Na base da pressão, Fred, Leandro Damião e Forlán rondaram a área do goleiro Fernando. Faltou, porém, a conclusão. Só que o Juventude mostrou que não seria um rival fácil e aos 12 balançou as redes de Muriel. Entretanto, o gol foi invalidado pelo árbitro Márcio Coruja, que viu falta de Diogo Oliveira em Willians.
Apesar de uma resposta quase imediata ao lance do gol anulado – segundos depois do apito, Gabriel foi à ponta direita e cruzou fechado, obrigando Fernando a dar um tapinha para desviar da meta – o Juventude cresceu na partida. Aos 19, Bergson fez boa jogada na esquerda e cruzou na pequena área, onde Zulu chegou meio segundo atrasado para o que seria uma cabeçada à queima-roupa.
Com uma marcação forte, explorando bastante o lateral Gabriel, o Juventude conseguiu anular as principais forças colorada, fazendo de D'Alessandro quase um coadjuvante na decisão. Levou um bom tempo até os comandados de Dunga reequilibrarem o duelo. Ainda assim, desceram para o vestiário sem terem criado uma grande oportunidade de gol.
Inter pressiona, pressiona, mas não faz
Se faltou conclusão na etapa inicial, já no início do segundo tempo Fred desfez a marca, tendo boa chance aos 2, após passe de Fabrício. Mas, segundos depois, o Juventude voltou a assustar. Ao que a bola ficou viva na área colorada, Zulu mandou forte e Muriel operou uma grande defesa.
Após os ataques, o jogo seguiu a mesma batida do primeiro tempo, com os colorados buscando o ataque e os caxienses se mostrando perigosos nos contragolpes. Mas Leandro Damião não aguentou o tirão e sentiu a lesão aos 25 minutos, precisando ser substituído por Caio.
A baixa do camisa 9 injetou ânimo nos companheiros, que colocaram o goleiro adversário para trabalhar. Aos 28, Fernando deu um tapinha para evitar o gol de Rodrigo Moledo. Dois minutos depois, Fred recebeu de Forlán e bateu de primeira. Seria um golaço se o arqueiro não tivesse reflexo para espalmar para escanteio.
Na raça, no sufoco e contando com alguns passes errados no ataque vermelho, o time de Lisca manteve o placar fechado até o fim do confronto. Mas não se livrou de dois grandes sustos aos 45, quando Caio cabeceou para fora de dentro da pequena área.
Emoção até nos pênaltis
Se já não bastasse o sofrimento do jogo, os colorados um mau presságio logo no início da cobrança dos pênaltis. D'Alessandro perdeu a primeira cobrança, deixando o Inter para trás. A desvantagem seguiu até a terceira cobrança, quando Rogerinho perdeu para o Juventude. Os colorados empataram e se mantiveram na frente até a última batida, quando coube a Muriel parar o chute de Moisés e consagrar o título do Inter.
Taça Farroupilha - Final
Inter 0 (4)
Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Airton, Willians, Fred e D'Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião (Caio). Técnico: Dunga.
Juventude 0 (3)
Fernando; Moisés, Rafael Pereira, Diogo e Robinho; Fabrício, Jardel, Diogo Oliveira (Romano) e Gustavo (Dê); Bergson (Rogerinho) e Zulu. Técnico: Lisca.
Cartões amarelos: Gabriel; Robinho, Bergson, Jardel
Arbitragem: Márcio Chagas, auxiliado por Altemir Haussmann e Júlio César Santos;
Local: Estádio Centenário.
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
Juventude se faz forte
A equipe colorada entrou no gramado disposto a não deixar escapar o tricampeonato. Na base da pressão, Fred, Leandro Damião e Forlán rondaram a área do goleiro Fernando. Faltou, porém, a conclusão. Só que o Juventude mostrou que não seria um rival fácil e aos 12 balançou as redes de Muriel. Entretanto, o gol foi invalidado pelo árbitro Márcio Coruja, que viu falta de Diogo Oliveira em Willians.
Apesar de uma resposta quase imediata ao lance do gol anulado – segundos depois do apito, Gabriel foi à ponta direita e cruzou fechado, obrigando Fernando a dar um tapinha para desviar da meta – o Juventude cresceu na partida. Aos 19, Bergson fez boa jogada na esquerda e cruzou na pequena área, onde Zulu chegou meio segundo atrasado para o que seria uma cabeçada à queima-roupa.
Com uma marcação forte, explorando bastante o lateral Gabriel, o Juventude conseguiu anular as principais forças colorada, fazendo de D'Alessandro quase um coadjuvante na decisão. Levou um bom tempo até os comandados de Dunga reequilibrarem o duelo. Ainda assim, desceram para o vestiário sem terem criado uma grande oportunidade de gol.
Inter pressiona, pressiona, mas não faz
Se faltou conclusão na etapa inicial, já no início do segundo tempo Fred desfez a marca, tendo boa chance aos 2, após passe de Fabrício. Mas, segundos depois, o Juventude voltou a assustar. Ao que a bola ficou viva na área colorada, Zulu mandou forte e Muriel operou uma grande defesa.
Após os ataques, o jogo seguiu a mesma batida do primeiro tempo, com os colorados buscando o ataque e os caxienses se mostrando perigosos nos contragolpes. Mas Leandro Damião não aguentou o tirão e sentiu a lesão aos 25 minutos, precisando ser substituído por Caio.
A baixa do camisa 9 injetou ânimo nos companheiros, que colocaram o goleiro adversário para trabalhar. Aos 28, Fernando deu um tapinha para evitar o gol de Rodrigo Moledo. Dois minutos depois, Fred recebeu de Forlán e bateu de primeira. Seria um golaço se o arqueiro não tivesse reflexo para espalmar para escanteio.
Na raça, no sufoco e contando com alguns passes errados no ataque vermelho, o time de Lisca manteve o placar fechado até o fim do confronto. Mas não se livrou de dois grandes sustos aos 45, quando Caio cabeceou para fora de dentro da pequena área.
Emoção até nos pênaltis
Se já não bastasse o sofrimento do jogo, os colorados um mau presságio logo no início da cobrança dos pênaltis. D'Alessandro perdeu a primeira cobrança, deixando o Inter para trás. A desvantagem seguiu até a terceira cobrança, quando Rogerinho perdeu para o Juventude. Os colorados empataram e se mantiveram na frente até a última batida, quando coube a Muriel parar o chute de Moisés e consagrar o título do Inter.
Taça Farroupilha - Final
Inter 0 (4)
Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Airton, Willians, Fred e D'Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião (Caio). Técnico: Dunga.
Juventude 0 (3)
Fernando; Moisés, Rafael Pereira, Diogo e Robinho; Fabrício, Jardel, Diogo Oliveira (Romano) e Gustavo (Dê); Bergson (Rogerinho) e Zulu. Técnico: Lisca.
Cartões amarelos: Gabriel; Robinho, Bergson, Jardel
Arbitragem: Márcio Chagas, auxiliado por Altemir Haussmann e Júlio César Santos;
Local: Estádio Centenário.
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
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