Vista aérea de Crissiumal | guiacrissiumal
O Ministério Público de Crissiumal denunciou,
nesta sexta-feira, 24, 16 pessoas ligadas à administração municipal e empresas
da cidade por diversos crimes cometidos contra o Poder Público. Um dos núcleos,
formado pela ex-Secretária de Saúde Sandra Rejane Schilling Trentini, pelo
sócio do Laboratório Labcruz Cassiano Cruz, junto aos Médicos Rosa Maria Nery e
Carlos Alberto Pereira de Figueiredo e à ex-Funcionária do Labcruz Tatiane
Regert, se uniu para desviar recursos do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa),
a partir de abril de 2011. A denúncia é assinada pelo Promotor de Justiça
Ronaldo Adriano de Almeida Arbo.
Conforme as investigações da Operação Patriota, deflagrada em dezembro de 2012 pela Delegacia Fazendária do RS, a quadrilha fraudava guias de exames não realizados, através da assinatura dos médicos, para obter recursos do Cisa. Os médicos, apesar de haver outro laboratório, este credenciado ao SUS, indicavam o Labcruz (vinculado ao Cisa) para a realização de exames. A fraude aumentou de R$ 9 mil para R$ 15 mil a média de pagamento mensal pelo Consórcio ao Laboratório.
Outro crime cometido foi o de lavagem de dinheiro. Cassiano Cruz comprou com o dinheiro proveniente da fraude oito imóveis em Chapecó, um em Balneário Camburiú e quatro em Crissiumal. Entre 2011 e 2012, ele duplicou seu patrimônio.
O outro núcleo de fraude era formado pelo ex Vice-Prefeito Carlos Ernesto Grun, pelo ex-Secretário de Finanças Talvane Moerschberger Quanz, pelo servidor Eleno Clemente Zambon, o ex-responsável pelo Parque Municipal de Obras Eloir Juarez Vargas Magni, o ex-Secretário de Planejamento Iran Carlos Lovis Trentin, junto aos empresários Irineu Hartmann, Marcos Antônio Hengen, Dilson Vorlei Hübner Zimmermann, Liane Beatriz Attuati Limberger, Homero Jorge Loch e Vanderlei Alexandre Scherer Plack. Eles fraudaram diversas licitações para obras e serviços de construção civil no município entre 2009 e 2012. Muitos dos serviços sequer foram realizados ou foram feitos por Servidores Municipais. Em troca, os agentes públicos recebiam dinheiro em espécie, apoio político ou apartamentos.
Além disso, os valores desviados serviram para a compra de votos, através de cupons fiscais para a aquisição de combustível. Os cupons foram encontrados durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de Talvane Quanz, todos assinados por Carlos Ernesto Grun e Sandra Tretini, candidatos às eleições municipais de 2012.
Na ação penal, o MP solicita que, liminarmente, a suspensão de qualquer atividade econômica e financeira com relação à Administração Pública Municipal direta ou indiretamente dos denunciados Cassiano Cruz e Irineu Hartmann.
Conforme as investigações da Operação Patriota, deflagrada em dezembro de 2012 pela Delegacia Fazendária do RS, a quadrilha fraudava guias de exames não realizados, através da assinatura dos médicos, para obter recursos do Cisa. Os médicos, apesar de haver outro laboratório, este credenciado ao SUS, indicavam o Labcruz (vinculado ao Cisa) para a realização de exames. A fraude aumentou de R$ 9 mil para R$ 15 mil a média de pagamento mensal pelo Consórcio ao Laboratório.
Outro crime cometido foi o de lavagem de dinheiro. Cassiano Cruz comprou com o dinheiro proveniente da fraude oito imóveis em Chapecó, um em Balneário Camburiú e quatro em Crissiumal. Entre 2011 e 2012, ele duplicou seu patrimônio.
O outro núcleo de fraude era formado pelo ex Vice-Prefeito Carlos Ernesto Grun, pelo ex-Secretário de Finanças Talvane Moerschberger Quanz, pelo servidor Eleno Clemente Zambon, o ex-responsável pelo Parque Municipal de Obras Eloir Juarez Vargas Magni, o ex-Secretário de Planejamento Iran Carlos Lovis Trentin, junto aos empresários Irineu Hartmann, Marcos Antônio Hengen, Dilson Vorlei Hübner Zimmermann, Liane Beatriz Attuati Limberger, Homero Jorge Loch e Vanderlei Alexandre Scherer Plack. Eles fraudaram diversas licitações para obras e serviços de construção civil no município entre 2009 e 2012. Muitos dos serviços sequer foram realizados ou foram feitos por Servidores Municipais. Em troca, os agentes públicos recebiam dinheiro em espécie, apoio político ou apartamentos.
Além disso, os valores desviados serviram para a compra de votos, através de cupons fiscais para a aquisição de combustível. Os cupons foram encontrados durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de Talvane Quanz, todos assinados por Carlos Ernesto Grun e Sandra Tretini, candidatos às eleições municipais de 2012.
Na ação penal, o MP solicita que, liminarmente, a suspensão de qualquer atividade econômica e financeira com relação à Administração Pública Municipal direta ou indiretamente dos denunciados Cassiano Cruz e Irineu Hartmann.
Fonte:
Ministério Público do Estado do Rio Grande do
Sul
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