Vinte e um homens e
seis mulheres foram detidos durante operação da prefeitura e Brigada Militar
Ação conjunta retira acampados e derruba mais 70
árvores em Porto Alegre (Crédito: Fabiano do Amaral)
Uma ação conjunta entre a Prefeitura de Porto
Alegre e a Brigada Militar (BM) derrubou na madrugada desta
quarta-feira mais 70 árvores do Parque da Harmonia, no entorno da Usina do
Gasômetro. A movimentação começou às 4h10min, quando cerca de 200 policiais
militares (PMs) do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e do 9º Batalhão de
Polícia Militar (BPM), cercaram o acampamento com 12 barracas, duas delas
instaladas sobre árvores, e detiveram 21 homens e seis mulheres.
O acampamento foi montado justamente na tentativa de impedir que a prefeitura fizesse novos cortes, como as 14 árvores derrubadas há mais de um mês junto ao aeromóvel. Os detidos foram levados em um micro-ônibus da Guarda Municipal para a 1ª Companhia do 9º BPM, onde passaram por um processo de identificação e tiveram de assinar um Termo Circunstanciado por desobediência de medida judicial e por desacato, infrações que responderão em liberdade.
A operação durou poucos minutos. Logo em seguida, um caminhão da prefeitura recolheu todas as barracas e pertences dos acampados. Com a área desocupada, servidores da prefeitura e funcionários da Toniolo-Busnello, responsável pela obra deram início, às 5h, ao corte das 70 árvores com a expectativa de terminar o serviço em cinco horas.
BM opta por ação durante a madrugada
Antes da ação dessa madrugada, a sequência de lances jurídicos engrossou a polêmica dos corte das árvores. Por volta das 18h de terça-feira, a Justiça havia acatado o pedido de reintegração de posse feito pela prefeitura e determinado a saída dos acampados no prazo de 48h. A decisão fez com que a prefeitura desistisse da reintegração, uma vez que já havia planejado a retirada dos manifestantes com base em determinação anterior da Justiça, que autorizava o corte administrativo das árvores. Em princípio a ação ocorreria em torno da meia-noite de terça.
Segundo o subcomandante do (BOE), major Francisco Vieira, pessoas infiltradas entre os acampados passaram a informação de que à meia-noite não seria o melhor momento, por haver mais de 60 pessoas no acampamento e os ânimos estarem exaltados. "Preferimos utilizar um horário em que as pessoas estavam mais tranquilas e desmobilizadas", argumentou o PM, que comemorou o fato de nenhum dos manifestantes ter sofrer ferimento.
Fonte: Renato Araújo / Correio do Povo
O acampamento foi montado justamente na tentativa de impedir que a prefeitura fizesse novos cortes, como as 14 árvores derrubadas há mais de um mês junto ao aeromóvel. Os detidos foram levados em um micro-ônibus da Guarda Municipal para a 1ª Companhia do 9º BPM, onde passaram por um processo de identificação e tiveram de assinar um Termo Circunstanciado por desobediência de medida judicial e por desacato, infrações que responderão em liberdade.
A operação durou poucos minutos. Logo em seguida, um caminhão da prefeitura recolheu todas as barracas e pertences dos acampados. Com a área desocupada, servidores da prefeitura e funcionários da Toniolo-Busnello, responsável pela obra deram início, às 5h, ao corte das 70 árvores com a expectativa de terminar o serviço em cinco horas.
BM opta por ação durante a madrugada
Antes da ação dessa madrugada, a sequência de lances jurídicos engrossou a polêmica dos corte das árvores. Por volta das 18h de terça-feira, a Justiça havia acatado o pedido de reintegração de posse feito pela prefeitura e determinado a saída dos acampados no prazo de 48h. A decisão fez com que a prefeitura desistisse da reintegração, uma vez que já havia planejado a retirada dos manifestantes com base em determinação anterior da Justiça, que autorizava o corte administrativo das árvores. Em princípio a ação ocorreria em torno da meia-noite de terça.
Segundo o subcomandante do (BOE), major Francisco Vieira, pessoas infiltradas entre os acampados passaram a informação de que à meia-noite não seria o melhor momento, por haver mais de 60 pessoas no acampamento e os ânimos estarem exaltados. "Preferimos utilizar um horário em que as pessoas estavam mais tranquilas e desmobilizadas", argumentou o PM, que comemorou o fato de nenhum dos manifestantes ter sofrer ferimento.
Movimentação começou às 4h10min quando policiais
cercaram o acampamento
Crédito: Fabiano do Amaral
Crédito: Fabiano do Amaral
Fonte: Renato Araújo / Correio do Povo
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