Três presos na quarta-feira, em Rondinha, na
Operação Leite Compen$ado, foram liberados, nesta sexta-feira,
por colaborar com as investigações. Eles estavam recolhidos no Presídio
Estadual de Sarandi, mas puderam deixar o local após pedido do Ministério
Público Estadual – o trio recebeu o benefício da delação premiada. Além de
responder ao processo em liberdade, eles podem ser contemplados com outros
benefícios, como redução da pena, no caso de condenação judicial.
Em depoimento aos promotores Mauro Rockenbach e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, um dos homens admitiu participação no esquema criminoso de adulteração do leite in natura no Noroeste gaúcho. Ele deu detalhes sobre o funcionamento da fraude e afirmou que em apenas uma oportunidade a Confepar, união de cooperativas no Paraná, que recebia o leite adulterado, rejeitou a carga transportada por ele. Em todas as demais o produto com adição de água e ureia foi aceito pela indústria do estado vizinho que, segundo o MP, mantém "concorrência desleal" de mercado e prejudica as empresas gaúchas do setor, hoje ociosas em 50% da planta.
O homem isentou o irmão, também preso, de integrar o esquema, mas disse que o terceiro suspeito sabia e tinha participação na fraude, pois dirigia os caminhões na coleta do leite junto aos produtores e fazia o controle das planilhas do produto coletado.
A operação do MP deteve 15 pessoas e cinco delas já foram liberadas. Na primeira etapa, no começo do mês, os mandados foram cumpridos em Guaporé, Horizontina e Ibirubá, e na segunda em Rondinha, Boa Vista do Buricá e Horizontina.
Nessa semana, a Justiça gaúcha aceitou a denúncia contra 11 suspeitos de envolvimento na fraude do leite em Ibirubá, no Alto do Jacuí. Em Guaporé, na Serra, foi aceita a denúncia contra dois suspeitos de envolvimento na adulteração.
A fraude foi comprovada através de análises químicas do leite cru, no qual foi possível identificar a presença do formol que, mesmo depois dos processos de pasteurização, persiste no produto final. Com o aumento do volume do leite transportado, os "leiteiros" tinham 10% de lucro a mais que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro. Mais de 100 milhões de litros foram adulterados no Rio Grande do Sul, conforme o MP.
Fonte: Camila Kila / Rádio Guaíba
Em depoimento aos promotores Mauro Rockenbach e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, um dos homens admitiu participação no esquema criminoso de adulteração do leite in natura no Noroeste gaúcho. Ele deu detalhes sobre o funcionamento da fraude e afirmou que em apenas uma oportunidade a Confepar, união de cooperativas no Paraná, que recebia o leite adulterado, rejeitou a carga transportada por ele. Em todas as demais o produto com adição de água e ureia foi aceito pela indústria do estado vizinho que, segundo o MP, mantém "concorrência desleal" de mercado e prejudica as empresas gaúchas do setor, hoje ociosas em 50% da planta.
O homem isentou o irmão, também preso, de integrar o esquema, mas disse que o terceiro suspeito sabia e tinha participação na fraude, pois dirigia os caminhões na coleta do leite junto aos produtores e fazia o controle das planilhas do produto coletado.
A operação do MP deteve 15 pessoas e cinco delas já foram liberadas. Na primeira etapa, no começo do mês, os mandados foram cumpridos em Guaporé, Horizontina e Ibirubá, e na segunda em Rondinha, Boa Vista do Buricá e Horizontina.
Nessa semana, a Justiça gaúcha aceitou a denúncia contra 11 suspeitos de envolvimento na fraude do leite em Ibirubá, no Alto do Jacuí. Em Guaporé, na Serra, foi aceita a denúncia contra dois suspeitos de envolvimento na adulteração.
A fraude foi comprovada através de análises químicas do leite cru, no qual foi possível identificar a presença do formol que, mesmo depois dos processos de pasteurização, persiste no produto final. Com o aumento do volume do leite transportado, os "leiteiros" tinham 10% de lucro a mais que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro. Mais de 100 milhões de litros foram adulterados no Rio Grande do Sul, conforme o MP.
Fonte: Camila Kila / Rádio Guaíba
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