quinta-feira, 4 de maio de 2017

Moradora que ficou paraplégica em assalto precisa de ajuda em Três Passos


Moradora que ficou paraplégica em assalto precisa de ajuda em Três Passos
   Ex-agente de saúde usa oito remédios contínuos. Foto: Três Passos News

Um vereador solicitou à Prefeitura Municipal, através da Secretaria da Assistência Social, a destinação de uma cesta básica mensal para uma ex-agente de saúde, em Três Passos. Segundo Ido Rhoden (PTB), a moradora foi baleada por bandidos e ficou impossibilitada de caminhar, com sérias dificuldades financeiras.

Naira Elis Senger, na época com 32 anos, retornava do trabalho de motocicleta por uma estrada, entre o bairro Frei Olímpio e Lajeado Cascatinha, quando foi vítima de um assalto. Ela sofreu disparos de arma de fogo, além do veículo roubado. Dois projéteis atingiram-lhe a região cervical, deixando-a paraplégica. Dois dos acusados foram presos. Um menor apreendido assumiu a autoria dos disparos.

Oito anos depois, os bandidos que atacaram Naira estão soltos e livres, mas ela vive presa a uma cadeira de rodas, no bairro Weber. Separada, mora com um filho e com o auxílio do INSS paga uma ajudante, sobrando pouco mais de R$ 200,00 para comprar remédios. “Sinto dores todo dia, uso oito medicamentos contínuos, gasto em torno de R$ 500,00 por mês, alguns consegui na Justiça, mas um mês tem e no outro não”, disse a moradora, que deverá passar por uma cirurgia, ao Três Passos News.

Conforme a ex-agente de saúde, por cerca de dois anos, ela chegou a receber cesta básica do CRAS - Centro de Referência da Assistência Social, mas depois de um recadastramento ficou sem mais receber. Segundo a ajudante, Naira precisa de fisioterapia, mas só teria conseguido duas sessões por mês com um especialista, e, de tanto ir atrás e das dificuldades de deslocamento, acabou cansando e agora ela mesma faz.

O caso de Naira nos remete a outro no município, o de Ilário Echkardt, morador de Linha Católica, que perdeu os braços em um acidente de trabalho. O agricultor vendia leite, mas sofreu calote de R$ 14.000,00, obrigando-se a vender as vacas e também passa por dificuldades. Naira e Ilário recebem ajuda passageira, quando suas histórias ressurgem na imprensa e nas redes sociais, mas logo voltam a ser esquecidos, principalmente pelas instituições que têm a obrigação de lhes auxiliar.


Fonte: Três Passos News

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