Ex-diretor da Petrobras disse que contato foi feito por um
"secretário" e recurso repassado
Paulo Roberto Costa diz que repassou dinheiro
para a campanha de Eduardo Campos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo
Roberto Costa afirmou nesta terça-feira, que foi procurado para providenciar
"ajuda financeira" à campanha de Eduardo Campos (PSB) para o governo
de Pernambuco. Segundo Costa, um "secretário" de Campos e que hoje
ocupa uma vaga no Senado, teria pedido dinheiro para a campanha.
• Costa diz que problemas na Petrobras começaram com "maus políticos"
• Costa diz que Dilma é responsável por Pasadena
"Esse contato foi feito e esse recurso foi repassado", confirmou. Ele não citou o nome do hoje senador que teria intermediado a negociação. Costa disse que nunca esteve pessoalmente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, mas que uma vez viu o petista em um restaurante. Na ocasião, Costa estava acompanhado do doleiro Alberto Youssef, que acenou para Vaccari.
Costa admitiu à CPI da estatal que houve falhas internas na empresa e que alguns, como ele, erraram no processo. "Houve uma falha? Houve, mas a Petrobras não é empresa de fundo de quintal", afirmou.
Entre as falhas apontadas estão a autorização, por toda a diretoria executiva da companhia, para obras sem projeto pronto e, por consequência, a necessidade de realização de aditivos contratuais. "Algumas vezes os aditivos tinham de ser refeitos", disse.
Ele contou que havia urgência na realização dos contratos. "Responsabilizem todos os diretores e seu presidente", emendou.
• Costa diz que problemas na Petrobras começaram com "maus políticos"
• Costa diz que Dilma é responsável por Pasadena
"Esse contato foi feito e esse recurso foi repassado", confirmou. Ele não citou o nome do hoje senador que teria intermediado a negociação. Costa disse que nunca esteve pessoalmente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, mas que uma vez viu o petista em um restaurante. Na ocasião, Costa estava acompanhado do doleiro Alberto Youssef, que acenou para Vaccari.
Costa admitiu à CPI da estatal que houve falhas internas na empresa e que alguns, como ele, erraram no processo. "Houve uma falha? Houve, mas a Petrobras não é empresa de fundo de quintal", afirmou.
Entre as falhas apontadas estão a autorização, por toda a diretoria executiva da companhia, para obras sem projeto pronto e, por consequência, a necessidade de realização de aditivos contratuais. "Algumas vezes os aditivos tinham de ser refeitos", disse.
Ele contou que havia urgência na realização dos contratos. "Responsabilizem todos os diretores e seu presidente", emendou.
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Correio do Povo
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