Dois funcionários da superintendência gaúcha foram afastados
do cargo
Operação contra fraude no Mapa apreende R$ 100
mil | Foto: PF/ Divulgação / CP
A Operação Semilla, deflagrada
pela Polícia Federal (PF) para investigar irregularidades na
Superintendência Regional do Ministério da Agricultura do Rio Grande do Sul
(Mapa), apreendeu na manhã desta quarta-feira R$ 100 mil em espécie. Quatro
mandados de condução coercitiva foram cumpridos contra um superintendente, um
servidor, uma ex-servidora e o marido dela. O quarteto foi levado à sede da PF
para prestar depoimento e os dois primeiros suspeitos já foram afastados dos
cargos.
Além do dinheiro, um número ainda não divulgado de veículos foi apreendido na operação que ocorreu na sede do Mapa, em Porto Alegre, Sapiranga e Sapucaia do Sul. A ofensiva culminou no sequestro de bens dos suspeitos e de empresas ligadas ao esquema que teria praticado corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A PF ainda não tem ideia do montante que foi movimentado nas irregularidades, que incluíram o pagamento de propina.
Além do dinheiro, um número ainda não divulgado de veículos foi apreendido na operação que ocorreu na sede do Mapa, em Porto Alegre, Sapiranga e Sapucaia do Sul. A ofensiva culminou no sequestro de bens dos suspeitos e de empresas ligadas ao esquema que teria praticado corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A PF ainda não tem ideia do montante que foi movimentado nas irregularidades, que incluíram o pagamento de propina.
A investigação da PF sobre as irregularidades no
Mapa começou em 2013. A partir da operação, o material apreendido será
analisado e periciado. Segundo a PF, o grupo agia em benefício de empresas
do setor agropecuário ou agroindustrial reduzindo valores de multas e ajudando
em processos de autos de infração.
Além de trabalhar na redução das multas aplicadas, o grupo também teria praticado avocação de processos para evitar cobrança de infrações e, em determinados casos, agilizava procedimentos que culminavam na liberação da empresa. Em algumas circunstâncias havia um tratamento diferenciado para companhias e empresários que solicitavam providências não convencionais à administração estadual do órgão, tais como a remoção de Fiscais Federais Agropecuários muito rigorosos em seu trabalho. Algumas empresas eram previamente avisadas das fiscalizações.
Outra prática também flagrada na investigação da Polícia Federal (PF) envolveu pagamentos de propina a agentes públicos por empresa prestadora de serviços relacionados aos eventos promovidos pelo MAPA/RS. Os valores eram superfaturados e parte do pagamento pelo órgão era desviado para a conta de uma empresa que, posteriormente, distribuía os valores entre o grupo.
Além de trabalhar na redução das multas aplicadas, o grupo também teria praticado avocação de processos para evitar cobrança de infrações e, em determinados casos, agilizava procedimentos que culminavam na liberação da empresa. Em algumas circunstâncias havia um tratamento diferenciado para companhias e empresários que solicitavam providências não convencionais à administração estadual do órgão, tais como a remoção de Fiscais Federais Agropecuários muito rigorosos em seu trabalho. Algumas empresas eram previamente avisadas das fiscalizações.
Outra prática também flagrada na investigação da Polícia Federal (PF) envolveu pagamentos de propina a agentes públicos por empresa prestadora de serviços relacionados aos eventos promovidos pelo MAPA/RS. Os valores eram superfaturados e parte do pagamento pelo órgão era desviado para a conta de uma empresa que, posteriormente, distribuía os valores entre o grupo.
Fonte: Correio do Povo
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