Investigações apuraram fraude pela adição de água ao leite cru
Investigações apuraram fraude pela adição de
água ao leite cru | Foto: Ministério Público / Divulgação / CP
Devem ser cumpridos nesta quarta-feira seis
mandados de prisão preventiva, três cautelares e oito mandados de busca e
apreensão nas cidades de Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos, região
Norte do Rio Grande do Sul. Também há ordem judicial para apreensão de quatro
caminhões. De acordo com a polícia, 39 laudos elaborados pelos laboratórios da
Univates e da Alac apontaram que houve fraude pela adição de água ao leite cru
refrigerados e entregues pela Transportes Odair Ltda. e recebido pela
Cooperativa de Pequenos Agropecuaristas de Campinas do Sul (Coopasul). Também
foi detectada alteração na densidade do leite (por adição de produtos como sal,
açúcar ou amido de milho, por exemplo), acidez elevada (que indica a
deterioração por microorganismos) e adição de soro de leite.
• Leia mais sobre a operação Leite Compen$ado
A oitava fase da operação Leite Compen$ado investigou um casal proprietário da Transportadora Odair Ltda., três motoristas da empresa, que participavam ativamente da adulteração, um responsável pelo laboratório da Coopasul, bem como o próprio o Presidente da Cooperativa, que recebia as cargas de leite adulterado e as dava destinação final, a partir da diluição de leite velho com o leite bom.
Além disso, as investigações mostraram que o transportador lançou na conta de uma produtora rural até o triplo do leite coletado, o que “disfarçaria” o aumento no volume do leite a partir da adição de água. Foi indicado, inclusive, um escritório de contabilidade para regulamentar o imposto de renda da produtora.
A ação é das promotorias de Justiça Especializada Criminal, de Defesa do Consumidor e de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Receita Estadual. Os trabalhos são realizados com apoio da Brigada Militar (BM).
• Leia mais sobre a operação Leite Compen$ado
A oitava fase da operação Leite Compen$ado investigou um casal proprietário da Transportadora Odair Ltda., três motoristas da empresa, que participavam ativamente da adulteração, um responsável pelo laboratório da Coopasul, bem como o próprio o Presidente da Cooperativa, que recebia as cargas de leite adulterado e as dava destinação final, a partir da diluição de leite velho com o leite bom.
Além disso, as investigações mostraram que o transportador lançou na conta de uma produtora rural até o triplo do leite coletado, o que “disfarçaria” o aumento no volume do leite a partir da adição de água. Foi indicado, inclusive, um escritório de contabilidade para regulamentar o imposto de renda da produtora.
A ação é das promotorias de Justiça Especializada Criminal, de Defesa do Consumidor e de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Receita Estadual. Os trabalhos são realizados com apoio da Brigada Militar (BM).
Fonte:
Correio do Povo
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