Panambi: Justiça decreta prisão preventiva de suspeito do assassinato do pintor Ivo Magalhães.

Assassinato chocou a comunidade pela brutalidade e pelo autor ser conhecido da vítima.

     A Polícia Civil representou e a Justiça decretou a prisão preventiva de Edson Roberto de Moura, conhecido popularmente em Panambi, pelo pseudo de “Mano Lima”, 36 anos, o qual é o suspeito potencial de ter cometido o assassinato do pintor Ivo Rodrigues Magalhães, 49 anos na madrugada do dia 13 de abril.

     Edson Roberto de Moura, é natural de Santiago/RS, onde nasceu em 14 de março de 1977, filho de Simão Batista de Moura e Luci Brasil de Moura. O mandado é de prisão preventiva, portanto não tem data de expiração, a qualquer momento em qualquer época ao ser encontrado deverá ser preso, a menos que obtenha um habeas corpus que faça cessar este mandado.

     O crime chocou a comunidade pela forma brutal com que a vítima foi atingida sem ter chances de defesa. Revelado o nome do suspeito, torna-se ainda mais incompreensível o assassinato porque ambos mantinham um relacionamento de amizade, tendo inclusive, frequentando conjuntamente locais de diversões públicas.

     Ivo Rodrigues Magalhães teve o pescoço, o rosto e peito atingidos por golpes de faca que o levaram a morte. Posteriormente o assassino tentou ocultar o cadáver, tendo levado no próprio veículo da vítima para a Linha Rincão Fundo, onde o veículo atolou na estrada que dá acesso ao Parque de Rodeios do CTG Nova Querência sendo abandonado naquele local.

     Após exaustivas investigações, com a oitiva de 21 pessoas, tendo inclusive, ocorrido a prisão de outro suspeito que já foi liberado, a Polícia Civil está convicta de que o autor do crime agiu sozinho e que realmente é o elemento que se encontra foragido.

     Vários foram os motivos que levaram a polícia a esta decisão, sendo a mais forte o fato de que o suspeito no mesmo dia que foi inquirido na Delegacia de Polícia de Panambi, ter imediatamente tratado de fugir da cidade, abandonando serviço, roupas e até um automóvel, estando desaparecido até o presente momento.

     A polícia aguarda apenas a confirmação de exames periciais realizados até agora e cresce a possibilidade de ter ocorrido um latrocínio – quando o assassino mata para roubar – a vítima havia recebido mais de R$2.000,00 em dinheiro no dia anterior a data do crime.

Fonte: Agoraja.net