Filhote é cuidado pela família Campelo no novo larFoto: Bruno Alencastro / Agência RBS
A mulher flagrada agredindo um filhote de cachorro da raça poodle se apresentou na
terça-feira à polícia. No final da
manhã, ela prestou depoimento para esclarecer os maus-tratos feitos ao animal e
também aos seus filhos, já que supostamente teria instigado as crianças a
cometerem o mesmo ato.
A ocorrência está com a Delegacia de
Polícia para Crianças e Adolescentes Vítimas de Delitos (DPCAV), sob
coordenação dos delegados Leandro Lisardo e Andrei Luiz Vivan. Segundo a
polícia, o inquérito foi instaurado, o vídeo capturado como prova e uma cópia da ocorrência foi enviada ao Conselho
Tutelar.
— As agressões são parte de um mesmo contexto comportamental que iremos apurar — diz Vivan.
— As agressões são parte de um mesmo contexto comportamental que iremos apurar — diz Vivan.
Agressões seriam constantes
As agressões verbais e físicas seriam constantes, afirmam os vizinhos da família. De acordo com uma vizinha, que não quer se identificar, a mulher teria, por diversas vezes, ameaçado queimar o garoto com a ponta do cigarro e sufocá-lo com o travesseiro, além de trancá-lo do lado de fora da sacada.
O clima é considerado tenso pelos condôminos. O marido da agressora estaria no apartamento e teria ameaçado os vizinhos. Segundo a moradora, apesar de terem sido registradas algumas ocorrências contra eles, nunca tinham conseguido provar as agressões.
— O condomínio está super-revoltado. Todos querem que eles se mudem. Mas estamos preocupados com a segurança das crianças. Esperamos que algo seja feito — afirma a moradora.
Mascote do condomínio
O animal foi doado pelo antigo dono ao subsíndico do condomínio, Bruno Campelo, que foi quem pegou o filhote pelas grades da sacada e levou o animal para o síndico, que possui uma clínica veterinária.
A recuperação de Rossi, nome dado pelos condôminos ao filhote, parece estar evoluindo bem. Desde a repercussão do vídeo, o filhote virou mascote do condomínio. Entretanto, Campelo evita um pouco o assédio ao animal por entender que é necessário cumprir com o calendário de vacinas, até lá, Rossi não sai de casa.
— Sinceramente, não sei como uma pessoa é capaz de tamanha agressão. Minha filha, de uma ano e três meses, adora ele, que vai ser muito bem cuidado aqui em casa — diz o guardião.
Fonte:
ZERO HORA
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