Justiça determinou, em 2012, que ele fosse internado para tratamento.
Maníaco da Cruz chega na 7ª
Delegacia de Polícia de Campo Grande (Foto: Tatiane Queiroz/ G1MS)
O jovem que ficou conhecido como Maníaco
da Cruz, de 21 anos, será submetido a exame psiquiátrico nesta quinta-feira
(2), segundo informações do delegado da 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã,
Alexandre Amaral Evangelista. O rapaz foi transferido, no fim da manhã de
quarta-feira (1º), para a 7º Delegacia de Polícia de Campo Grande.
A viatura da Polícia Civil chegou por
volta das 11h55 (horário de MS). O G1 apurou
que há duas celas na delegacia e apenas um preso no local. O Maníaco da Cruz
ficará na outra cela, sozinho.
Amaral não confirmou o motivo da transferência, mas afirmou que não havia condições de manter o rapaz em Ponta Porã, pois havia ameaça de motim pelos outros presos, além da possibilidade de um atentado contra o Maníaco.
Assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) informou que a vinda para Campo Grande foi definida após incidente ocorrido na terça-feira (30), quando um tiro foi disparado por um policial civil na delegacia. O delegado disse que foi aberto processo de investigação para apurar as circunstâncias do incidente. O policial diz que o disparo foi acidental, quando ele mexia no coldre, na cintura.
O Maníaco da Cruz já havia cumprido três anos de medida socioeducativa pela morte de três pessoas, em 2008, em Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande. Ele fugiu da Unidade Educacional de Internação, em Ponta Porã, no dia 3 de março deste ano. O rapaz foi recapturado em Horqueta, no departamento de Concepción, no Paraguai e levado para Ponta Porã na segunda-feira (29).
Paraguai
Amaral não confirmou o motivo da transferência, mas afirmou que não havia condições de manter o rapaz em Ponta Porã, pois havia ameaça de motim pelos outros presos, além da possibilidade de um atentado contra o Maníaco.
Assessoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) informou que a vinda para Campo Grande foi definida após incidente ocorrido na terça-feira (30), quando um tiro foi disparado por um policial civil na delegacia. O delegado disse que foi aberto processo de investigação para apurar as circunstâncias do incidente. O policial diz que o disparo foi acidental, quando ele mexia no coldre, na cintura.
O Maníaco da Cruz já havia cumprido três anos de medida socioeducativa pela morte de três pessoas, em 2008, em Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande. Ele fugiu da Unidade Educacional de Internação, em Ponta Porã, no dia 3 de março deste ano. O rapaz foi recapturado em Horqueta, no departamento de Concepción, no Paraguai e levado para Ponta Porã na segunda-feira (29).
Paraguai
O delegado de Ponta Porã disse que,
enquanto esteve no município, após ser recapturado, o Maníaco da Cruz relatou
como vivia em Horqueta. O jovem disse que morava em uma pensão e trabalhava,
“pensando em reconstruir a vida”. Ele disse que estava namorando uma jovem. A
dona da pensão teria gostado do rapaz e queria apresentá-lo para a sobrinha
dela.
Amaral contou ainda que o Maníaco da Cruz falou sobre as mortes ocorridas em 2008, relatando outras versões para a motivação, mas que não faziam sentido.
Conforme inquérito policial do caso, ele escolhia as vítimas aleatoriamente e eram obrigadas a responder várias perguntas sobre comportamento sexual. Se fossem consideradas impuras, eram assassinadas e os corpos eram posicionados em sinal de crucificação.
Amaral contou ainda que o Maníaco da Cruz falou sobre as mortes ocorridas em 2008, relatando outras versões para a motivação, mas que não faziam sentido.
Conforme inquérito policial do caso, ele escolhia as vítimas aleatoriamente e eram obrigadas a responder várias perguntas sobre comportamento sexual. Se fossem consideradas impuras, eram assassinadas e os corpos eram posicionados em sinal de crucificação.
Desobediência
O desembargador Júlio
Roberto Siqueira, do Tribunal de Justiça em Mato Grosso do Sul (TJ-MS), disse
que a indecisão sobre o destino do Maníaco da Cruz pode acarretar em prisão das
autoridades do estado, por crime de desobediência. Siqueira foi
o relator do processo que determinou em março de 2012 pela internação
psiquiátrica do rapaz.
Conforme o laudo,
consta que o rapaz apresenta distúrbios de conduta, com traços esquizotípicos,
mas que isso não significa que ele seja portador de esquizofrenia. No exame,
consta que o Maníaco da Cruz poderia voltar a matar e, por isso, a recomendação
era internação.
Fonte:
Tatiane Queiroz e Silvia Frias | Do G1 MS
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