O ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, aproveitou o primeiro dia de liberdade condicional para jantar fora, em Nova York. A Justiça o liberou da prisão domiciliar depois de uma reviravolta no caso em que ele é suspeito de estuprar uma camareira de um hotel.
Na noite desta sexta-feira (1º) Strauss-Kahn saiu acompanhado da mulher. É a primeira vez, em um mês e meio, que ele pode andar livremente, sem ter que pedir autorização para sair de casa nem dizer para onde vai.
A história do homem rico e influente que teria estuprado uma camareira de um hotel pode ter um final diferente do previsto.
Para os promotores americanos, as provas contra Strauss-Kahn eram convincentes. Ficaram ainda mais quando o sêmen dele foi encontrado na roupa da camareira - uma imigrante da Guiné. Mas foi investigando melhor a suposta vítima que o caso virou a favor do executivo.
Segundo promotores, a mulher mentiu nos depoimentos e caiu em várias contradições. Ela chegou a ligar para um traficante que está na cadeia.
Falou com ele sobre os benefícios que poderia ganhar com a acusação.
Falou com ele sobre os benefícios que poderia ganhar com a acusação.
Do traficante e de outras pessoas - segundo os promotores - recebeu US$ 100 mil dólares em depósitos bancários. Agora, de vítima a camareira passou a ser a principal investigada.
Strauss-Khan vai receber o dinheiro da fiança de volta, mas não poderá sair do estado de Nova York até o fim das investigações e do processo.
Teoricamente a próxima audiência de Strauss-Kahn seria dia 18 de julho. Mas a defesa dele acredita que as acusações possam ser retiradas até mesmo antes disso. Com isso, ele poderia voltar à França a tempo de participar das prévias do partido socialista que vai escolher o candidato para concorrer à presidência do país.
Fonte: Do G1, com informações do Jornal da Globo
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