Baleia encalhada em Pinhal é deixada sozinha para morrer
Crédito: Divulgação / CP
A baleia jubarte que encalhou nessa quinta-feira
O biólogo Ignácio Moreno, que é professor de zoologia na Ufrgs, ressaltou que a carne da baleia está extremamente tóxica devido às substâncias injetadas nela ao longo do dia. Ele alertou aos curiosos que passarem pelo local – durante o dia centenas de pessoas acompanharam os trabalhos da equipe – sequer devem tocar no mamífero, com risco de contaminação das substâncias injetadas para a eutanásia. “Utilizamos uma quantidade para uma baleia de toneladas. Uma pessoa de 80 quilos pode se complicar.”
O anestésico usado na jubarte nesta sexta foi o mesmo aplicado na baleia encalhada entre Capão Novo e Arroio Teixeira em agosto de 2010. “É para não acarretar sofrimento”, contou a bióloga Cariane Campos Trigo, à tarde.
Exame de sangue foi definitivo para baleia
A decisão de pôr fim à vida do animal e não tentar uma operação para recolocá-la no mar foi tomada no fim da tarde desta sexta-feira, após a realização de um hemograma, à tarde. O exame apontou que ele estava muito debilitado e com quadros de anemia e complicações renais. Ignácio Moreno afirmou que o mamífero “já dava sinais que iria se entregar” ao receber as duas doses de anestésicos, por via respiratória.
O professor acredita que o crescente número de baleias que estão encalhando nos últimos tempos. Apenas no segundo semestre do passado, duas baleias perderam a vida no litoral gaúcho. Moreno salientou que pode ser um processo natural, devido à falta de krill (alimento das baleias) na Antártica, que é de onde elas vêm. “Algumas baleias acabam não acumulando uma massa de gordura suficiente e não resistem”, observou ele. A espécie estava migrando para o Arquipélago de Abrolhos, onde ocorre a reprodução.
Baleia já encalhou bastante debilitada
O caso da jubarte encalhada em Pinhal se encaixa na situação apresentada por Moreno. “A baleia estava muito magra, de certo não comia fazia tempo.” Para ele, numa hipótese preliminar, o mamífero pode não ter acumulado energia suficiente para a migração.
Assim que for confirmada a morte da baleia, na manhã de sábado, a mesma equipe que trabalhou nas operações ao longo do dia realizará a necropsia. Os materiais colhidos serão analisados em um estudo. Profissionais da Uergs, Ufrgs, Ceclimar, com apoio do Batalhão Ambiental, atuaram na ação desta sexta-feira.
O anestésico usado na jubarte nesta sexta foi o mesmo aplicado na baleia encalhada entre Capão Novo e Arroio Teixeira em agosto de 2010. “É para não acarretar sofrimento”, contou a bióloga Cariane Campos Trigo, à tarde.
Exame de sangue foi definitivo para baleia
A decisão de pôr fim à vida do animal e não tentar uma operação para recolocá-la no mar foi tomada no fim da tarde desta sexta-feira, após a realização de um hemograma, à tarde. O exame apontou que ele estava muito debilitado e com quadros de anemia e complicações renais. Ignácio Moreno afirmou que o mamífero “já dava sinais que iria se entregar” ao receber as duas doses de anestésicos, por via respiratória.
O professor acredita que o crescente número de baleias que estão encalhando nos últimos tempos. Apenas no segundo semestre do passado, duas baleias perderam a vida no litoral gaúcho. Moreno salientou que pode ser um processo natural, devido à falta de krill (alimento das baleias) na Antártica, que é de onde elas vêm. “Algumas baleias acabam não acumulando uma massa de gordura suficiente e não resistem”, observou ele. A espécie estava migrando para o Arquipélago de Abrolhos, onde ocorre a reprodução.
Baleia já encalhou bastante debilitada
O caso da jubarte encalhada em Pinhal se encaixa na situação apresentada por Moreno. “A baleia estava muito magra, de certo não comia fazia tempo.” Para ele, numa hipótese preliminar, o mamífero pode não ter acumulado energia suficiente para a migração.
Assim que for confirmada a morte da baleia, na manhã de sábado, a mesma equipe que trabalhou nas operações ao longo do dia realizará a necropsia. Os materiais colhidos serão analisados em um estudo. Profissionais da Uergs, Ufrgs, Ceclimar, com apoio do Batalhão Ambiental, atuaram na ação desta sexta-feira.
Fonte: Tiago Medina / Correio do Povo
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