Mitch e Janis Winehouse, os pais da cantora britânica Amy Winehouse, olham objetos deixados por fãs do lado de fora da casa da artista em Londres. REUTERS/Luke MacGregor
LONDRES (Reuters) - A autópsia no corpo da cantora britânica Amy Winehouse, que morreu no sábado, fracassou em determinar a causa da morte e mais exames toxicológicos estão sendo realizados, com os resultados devendo sair em duas a quatro semanas, informou a polícia nesta segunda-feira.
A autópsia foi realizada depois que um inquérito sobre a morte de Winehouse foi aberto e suspenso.
Mais cedo, os pais de Winehouse visitaram um templo diante da casa da artista de 27 anos, em Londres, onde ela foi encontrada morta na tarde de sábado.
Cercado por equipes de televisão e curiosos, o pai da cantora, Mitch, leu dezenas de mensagens de condolências e caminhou ao lado de montes de ursos de pelúcia, flores e algumas garrafas de vodca deixados ali pelos fãs da cantora.
"Obrigado por virem", disse ele aos fãs. "Isso significa muito para mim e para minha família."
Com o aumento das vendas de discos de Winehouse e em meio à especulação sobre o lançamento de um possível álbum póstumo, um ar sombrio pairava sobre o quarteirão ao norte de Londres onde vivia Winehouse. Os fãs provenientes de lugares tão distantes quanto Colômbia, México, Itália e Espanha passavam pelo templo improvisado, alguns deles sem conseguir segurar as lágrimas.
A batalha de Winehouse contra o álcool e as drogas estava bem documentada, especialmente na faixa "Rehab", na qual ela cantava "Eles tentaram me fazer ir ao centro de reabilitação, mas eu disse não, não, não."
Ela passou de cantora adolescente alegre de uma família judaica de Londres para alguém que mal conseguia andar ao final do show na Sérvia.
A cantora de soul ganhou aclamação da crítica após a divulgação do álbum de estréia "Frank", de 2003, antes de se tornar um fenômeno mundial com o sucesso de "Back to Black".
O jornal The Sun disse que Winehouse foi encontrada morta em sua cama por volta das 15 horas de domingo, cerca de seis horas depois de ter telefonado pela última vez para a sua assessoria.
A morte dela deflagrou um aumento na demanda por sua música. A varejista britânica HMV previu na segunda-feira que ela seria número um na próxima semana, pois continuam a crescer as vendas de "Back to Black", vencedor de cinco Grammys.
A empresa informou que muitas pessoas fizeram o download do álbum online, mas muitos queriam comprar o CD para sentir uma "conexão mais tangível e próxima com Amy".
Fonte: REUTERS BRASIL
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