A Justiça concedeu habeas corpus, libertando da Penitenciária Modulada de Montenegro o neurocirurgião Eduardo Mello Rodrigues, de 34 anos, suspeito de cobrar por procedimentos do SUS em São Leopoldo. Ele foi preso na quarta, durante a operação Hipócrates, da Polícia Civil.
A direção do Hospital Centenário, de São Leopoldo, anunciou a suspensão preventiva do médico por 60 dias e abertura de uma sindicância interna. O Conselho Regional de Medicina também passou a investigar o caso. Rodrigues é funcionário concursado da Prefeitura de São Leopoldo desde maio de 2009, mas também mantém uma clínica e um consultório particulares.
Conforme o titular da 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo, Marco Antônio Duarte de Souza, que coordenou a operação, o médico cobrava procedimentos, consultas e exames, tanto do SUS como das vítimas. Ele também desviava as pessoas do hospital para a clínica particular, dizendo que só havia como fazer as cirurgias no local privado. Outra suspeita é de que o médico pedia dinheiro para passar pacientes na frente da fila de operações.
Segundo a polícia, Rodrigues chegou a cobrar supostos R$ 4 mil de um paciente por uma cirurgia realizada pelo SUS, e outros R$ 500 por uma ressonância já paga pelo governo. O inquérito deve ser concluído em cerca de uma semana. A tendência é de que o neurologista responda pelos crimes de concussão (exigir dinheiro ou vantagem em razão do cargo ou função ocupada) e lesão corporal. Segundo a polícia, o médico também é suspeito de submeter pacientes a cirurgias sem necessidade.
Nesta sexta-feira, representantes do conselho se reúnem com a promotora Débora Rezende de Freitasem São Leopoldo para debater problemas relacionados ao Hospital Centenário e a denúncia contra o médico.
A direção do Hospital Centenário, de São Leopoldo, anunciou a suspensão preventiva do médico por 60 dias e abertura de uma sindicância interna. O Conselho Regional de Medicina também passou a investigar o caso. Rodrigues é funcionário concursado da Prefeitura de São Leopoldo desde maio de 2009, mas também mantém uma clínica e um consultório particulares.
Conforme o titular da 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo, Marco Antônio Duarte de Souza, que coordenou a operação, o médico cobrava procedimentos, consultas e exames, tanto do SUS como das vítimas. Ele também desviava as pessoas do hospital para a clínica particular, dizendo que só havia como fazer as cirurgias no local privado. Outra suspeita é de que o médico pedia dinheiro para passar pacientes na frente da fila de operações.
Segundo a polícia, Rodrigues chegou a cobrar supostos R$ 4 mil de um paciente por uma cirurgia realizada pelo SUS, e outros R$ 500 por uma ressonância já paga pelo governo. O inquérito deve ser concluído em cerca de uma semana. A tendência é de que o neurologista responda pelos crimes de concussão (exigir dinheiro ou vantagem em razão do cargo ou função ocupada) e lesão corporal. Segundo a polícia, o médico também é suspeito de submeter pacientes a cirurgias sem necessidade.
Nesta sexta-feira, representantes do conselho se reúnem com a promotora Débora Rezende de Freitas
Fonte: Otto Herok Netto / Rádio Guaíba
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