Cirurgia para reconstrução da orelha pode custar
R$ 35 mil (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O autônomo de 42 anos que teve parte de sua orelha decepada durante uma confusão em uma festa agropecuária
“Não pode nem abraçar o filho. Ainda abracei ele, coisa de um segundo, não sei se abracei para chamar ele para tomar alguma coisa, é algo normal. O coitado veio para cá só para ir na festa, e perdeu a festa”, contou ele sobre o ocorrido na madrugada de sexta-feira (15). O autônomo vive em uma chácara em Vargem Grande do Sul, cidade vizinha, com os pais. O filho mora em São Bernardo do Campo, no ABC, com a mãe, e havia ido para o interior especialmente para o evento.
“Estava eu, meu filho, minha namorada e a namorada dele. Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei ‘lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou. Eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou o autônomo.
Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei achei que tinha tomado uma mordida. Eu senti, a minha orelha já estava no chão, um pedaço.”
Uma mulher que estava no local pegou o pedaço da orelha e colocou em um copo com gelo. O autônomo foi com um amigo até um hospital da cidade, que o encaminhou para um cirurgião plástico. Ao analisar o ferimento, o médico afirmou que não se tratava de uma mordida, e sim um ferimento causado por algo cortante. Devido à complexidade do problema, o médico recomendou que o autônomo se consultasse no Hospital das Clínicas de São Paulo. “Cheguei lá e uma junta de médicos disse que foi algum objeto cortante e muito bem afiado, porque cortou um pedaço”, afirmou a vítima.
Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei achei que tinha tomado uma mordida. Eu senti, a minha orelha já estava no chão, um pedaço.”
Uma mulher que estava no local pegou o pedaço da orelha e colocou em um copo com gelo. O autônomo foi com um amigo até um hospital da cidade, que o encaminhou para um cirurgião plástico. Ao analisar o ferimento, o médico afirmou que não se tratava de uma mordida, e sim um ferimento causado por algo cortante. Devido à complexidade do problema, o médico recomendou que o autônomo se consultasse no Hospital das Clínicas de São Paulo. “Cheguei lá e uma junta de médicos disse que foi algum objeto cortante e muito bem afiado, porque cortou um pedaço”, afirmou a vítima.
O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de São João da Boa Vista, onde foi aberto inquérito para apurar o caso. As vítimas não conhecem os suspeitos. A polícia tentará identificar os autores da agressão. Eles também poderão responder por discriminação.
O autônomo pretende procurar um advogado para saber o que pode ser feito. Ele está sem trabalhar e ainda apresenta hematomas em um dos braços e nas costas. Seu filho também foi agredido e teve ferimentos no corpo, mas já retornou para o ABC.
“Segundo o cirurgião plástico, se eu for fazer a reconstrução vou gastar de R$ 25 mil a R$ 35 mil. Vai ter que tirar cartilagem da costela. Não saio muito. Fui um dia só, para agradar a namorada e o filho, e acontece isso.”
“Segundo o cirurgião plástico, se eu for fazer a reconstrução vou gastar de R$ 25 mil a R$ 35 mil. Vai ter que tirar cartilagem da costela. Não saio muito. Fui um dia só, para agradar a namorada e o filho, e acontece isso.”
Fonte: Juliana Cardilli / Do G1 SP, em Vargem Grande do Sul
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