quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Santo Augusto: Falta de dinheiro faz direção do Hospital Bom Pastor atrasar folha de dezembro

O 13º dos funcionários foi pago mediante empréstimo em agência bancária. Liberação de recurso federal proporcionará pagamento dos médicos!


O Hospital Bom Pastor de Santo Augusto segue atendendo somente casos de urgência e emergência. A medida foi adotada no dia 04 de dezembro e não há previsão para regularizar os atendimentos. 

Segundo a administradora da casa de saúde, Marilei Andrighetto, com a falta de repasses e o intenso volume de atendimentos eletivos no hospital, o que acarreta em gastos extras, a medida teve que ser tomada. Com as dificuldades, manter a oferta dos serviços no hospital tem se tornado cada vez mais difícil. “Para conseguir pagar o 13º dos funcionários, fizemos um financiamento, a folha de dezembro ainda não foi paga”, disse. 

Dívida do Estado

Para pagar o salário dos funcionários e buscar o equilíbrio das finanças, a direção do hospital aguarda a liberação de recursos estaduais.

Entre incentivos e AIHS, o Estado  deve ao Hospital o montante de R$569.600,00. A dívida do IPE com o Bom Pastor gira em torno de 157 mil reais. 

Impasse

O que também  pode amenizar a situação financeira é o recurso liberado pelo ex-ministro, Carlos Marun, em visita ao município no ano passado. Na época, ele anunciou em torno de R$750 mil reais para pagar o 13º dos funcionários.

Devido há questões burocráticas, o valor liberado por Marun precisou ser depositado nos cofres públicos municipais via Fundo Municipal de Saúde e não pelo Fundo Estadual de Saúde, como era previsto. 
 
Diante dessa mudança, só puderam ser destinados 450 mil reais, porém, o Conselho Municipal de Saúde e a Câmara Vereadores precisam aprovar a destinação do mesmo, que não pode ser usado para pagar folha. O conselho deve se reunir nesta quarta-feira, 09. Os vereadores deverão fazer uma sessão extraordinária para discutir o projeto, ainda não há data para a sessão acontecer. 

Com esse dinheiro, a administração pretende pagar os honorários médicos. “Pelo menos vamos pagar um pouco do endividamento com médicos”, informou Marilei.

Enquanto isso, a orientação à comunidade é que, se possível, procure atendimento nas Unidade Básicas de Saúde.


Postado por: Redação | Rádio Querência

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