quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Ator Caio Junqueira morre aos 42 anos

Ele ficou uma semana internado em estado grave após acidente de carro

Ator Caio Junqueira morre aos 42 anos após acidente de carro | Foto: Rede Record / Reprodução / CP
   Ator Caio Junqueira morre aos 42 anos após acidente de carro | Foto: Rede Record / Reprodução / CP

O ator Caio Junqueira morreu nesta quarta-feira, aos 42 anos, após permanecer uma semana internado em decorrência de um grava acidente de carro. Ele estava desde o dia 16 de janeiro no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, no Rio de Janeiro. Ele dirigia sozinho pelo Aterro do Flamengo, em direção ao Centro da cidade, quando perdeu o controle do veículo, que subiu o meio-fio, bateu numa árvore e capotou. A Secretaria de Saúde do Rio e Rede Record confirmou o óbito.

Na tarde de segunda-feira, ele passou por um procedimento de limpeza do corpo inteiro e uma cirurgia na mão. O trabalho mais recente do artista foi na série "O Mecanismo", da Netflix, de 2018, onde interpretou o personagem Ricky. Um de seus papeis mais marcantes é Neto, o aspirante 06, no filme "Tropa de Elite".

Nascido no Rio de Janeiro, Caio é filho de Fábio Junqueira (1956 - 2008) e meio-irmão de Jornas Torres, ambos também atores. Com uma carreira relevante na televisão brasileira, Caio estrelou na telinha cedo, aos 9 anos, integrando o elenco do programa humorístico "Tamanho Família", na extinta TV Manchete. Já no fim da década de 1980, o ator foi para a TV Globo onde lá participou de uma extensa lista de novelas, entre elas, "O Clone" (2001), "O Quinto dos Infernos "(2002), "Paraíso Tropical" (2007).

Na RecordTV, ganhou destaque ao integrar o remake da novela "A Escrava Isaura" (2004), onde interpretou o abolicionista Geraldo, melhor amigo do protagonista e que tentava salvar das visões racistas a mimada Malvina. Na emissora, foi escalado para a série "A Lei e o Crime" (2009), os folhetins "Ribeirão do Tempo" (2010), "José do Egito" (2013) e "Milagres de Jesus (2014)".

O ator ainda participou de grandes sucessos do cinema nacional, entre eles "O que é isso companheiro" (1997), "Central do Brasil" (1998), "Abril despedaçado" (2001) e "Zuzu Angel" (2006). No teatro, se fez presente nas peças "Os justos" (2005) e "Hamlet" (2008).


R7 e Correio do Povo

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