Polícia declarou ser muito cedo para esclarecer
motivos do ataque | Foto: Cole Burston / AFP / CP
Um tiroteio registrado no domingo à noite no
bairro grego de Toronto deixou dois mortos, incluindo o agressor, e 13 feridos
- informou o chefe de Polícia da capital econômica canadense, Mark Saunders. A
vítima que perdeu a vida é uma jovem, indicou o policial na entrevista
coletiva, acrescentando que uma menina se encontra em "estado
crítico". O atirador morreu após uma troca de disparos com a polícia,
completou, advertindo que ainda é muito cedo para saber os motivos do ataque.
A Polícia de Toronto informou que atendeu a uma
chamada por volta das 22h locais (23h em Brasília) no distrito de Greektown. A
Global News citou uma fonte policial, segundo a qual o suspeito abriu fogo
contra a Polícia antes de se suicidar. Testemunhas disseram às redes locais que
ouviram cerca de 20 disparos e o som de uma arma sendo recarregada várias vezes.
O primeiro-ministro da província de Ontário, Doug
Ford, escreveu um tuíte em solidariedade às vítimas: "Meu coração está com
as vítimas e os familiares desse terrível ato de violência armada em Toronto.
Obrigado a todos que responderam com rapidez e ajudaram todos os
afetados". Toronto é a maior cidade do Canadá, e seus habitantes estão
preocupados com o alto número de tiroteios registrados este ano. Cerca de 20
deles tiveram vítimas fatais.
Historicamente, o Canadá tem baixos níveis de
violência armada, sobretudo, se comparado com os altos índices nos Estados
Unidos, seu vizinho do sul. O prefeito de Toronto, John Tory, advertiu que o
tiroteio deste domingo é "prova de um problema com as armas" nesta
cidade. "As armas estão facilmente disponíveis para muitas pessoas",
disse Tory em uma entrevista coletiva duas horas depois do tiroteio.
"Temos que averiguar o que aconteceu aqui. Não sabemos", acrescentou.
Na semana passada, a Polícia de Toronto começou a
implementar um plano para reduzir a violência com armas. Essa medida inclui um
reforço de 200 agentes no turno de 19h a 3h em alguns dos bairros com maior
número de tiroteios.
AFP
Correio do Povo
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