Um grupo formado por 11 funcionários demitidos da Cotrijui
unidade de Santo Augusto reivindica direitos trabalhistas.
Demitidos no dia 21 de maio de 2018, o grupo – composto, em sua
maioria, por trabalhadores que atuavam nos armazéns -, solicitam um
posicionamento da empresa, hoje em recuperação judicial.
Segundo os ex-funcionários, após a demissão, eles conseguiram
apenas o FGTS, que estava desatualizado, e o seguro-desemprego. Nem mesmo o
salário referente ao último mês de trabalho entrou nas contas dos
trabalhadores, que alegam que essa situação se repetia com frequência.
Nesses 70 dias após a demissão, ocorreram várias tentativas de
contato com o RH da empresa em busca dos valores da rescisão, porém, a resposta
é sempre a mesma, “na próxima semana vamos acertar”, disseram os
trabalhadores.
Para a demissão, a direção da cooperativa alegou que não
precisava mais dos serviços, pois a unidade seria alugada. A única alternativa
dada aos colaboradores foi um acordo, onde eles perderiam 50% do que tinham
direito, mas, em contrapartida, seriam contratados pela empresa que alugou os
prédios. Dos onze, apenas dois aceitaram, mas também não receberam seus
direitos, informou o grupo.
Entre os demitidos, alguns trabalhavam há 25 anos na
cooperativa. Diante da situação, o sofrimento. “Contas chegando, a gente nem
dorme mais [...] A gente não quer nada que não seja nosso por direito”, dizem,
pedindo soluções e um posicionamento da cooperativa.
A reportagem entrou em contato com funcionários da sede da
cooperativa em Ijuí, e foi informada que os responsáveis pelo setor financeiro
estão elaborando um cronograma de pagamento, porém, não há data prevista para o
início dos depósitos. A única afirmação é que o pagamento será parcelado e que
depende da entrada de recursos nos cofres da Cotrijui.
Postado por: Redação
Rádio Querência
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