sexta-feira, 20 de julho de 2018

Bolsonaro diz que Janaína Paschoal voltou ao radar e pode ser vice em sua chapa

Advogada é filiada ao partido e pré-candidato acredita que ela tem a contribuir

Bolsonaro diz que Janaína Paschoal voltou ao radar e pode ser vice em sua chapa | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP Memória
   Bolsonaro diz que Janaína Paschoal voltou ao radar e pode ser vice em sua chapa
   Foto: Evaristo Sa / AFP / CP Memória

O pré-candidato do PSL ao Planalto, deputado Jair Bolsonaro, afirmou à reportagem que a professora e advogada Janaína Paschoal, filiada ao seu partido, voltou a ser uma possibilidade de nome para vice de sua chapa. "Ela volta ao radar, pois está no nosso partido e tem muito a contribuir", afirmou. "Precisamos avaliar as afinidades dela com nossas propostas, como a questão da redução da maioridade e do porte de armas."

Na tarde dessa quinta-feira, Bolsonaro anunciou em evento na cidade de Rio Verde, em Goiás, que, "com certeza", seu vice seria um general da reserva do Exército. Depois de tentar negociar uma aliança com o PRP para ter o general Augusto Heleno Ribeiro, na vice, o pré-candidato avaliou o nome do general Hamilton Mourão.

A presidência do PRTB, partido ao qual Mourão está filiado, é um entrave à composição. Em conversa com o deputado Major Olympio (PSL-SP), Janaína chegou a acertar uma candidatura à Assembleia Legislativa de São Paulo. "Avaliamos que ela pode contribuir numa campanha à Presidência", disse Bolsonaro. "Não podemos errar, temos que construir uma candidatura diferente das que estão aí."

O presidente do PRTB, Levy Fidelix, disse que busca uma aliança de pequenos partidos para garantir a presença do general da reserva Hamilton Mourão, filiado à legenda, numa chapa presidencial. "Vamos conversar com o general para avaliar a viabilidade", afirmou Fidelix.

Em entrevista, Fidelix disse que ainda não foi procurado diretamente por Bolsonaro e não pode falar por "hipótese" de uma aliança com o ex-capitão do Exército. Ele rejeita conversas com intermediários. "Aqui a gente faz uma política macro. É preciso chegar e dizer: 'Fidélis, meu amigo, pá-pá-pá."


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Correio do Povo

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