sábado, 7 de julho de 2018

Tailândia: Prazo para resgatar garotos em caverna é de no máximo quatro dias

Previsão de chuva e risco de ar dentro das cavernas ficar tóxico por causa do dióxido de carbono têm pressionado autoridades a agir com rapidez

Dióxido de carbono produzido pelas centenas de trabalhadores que tentam retirar os estudantes do local é outro fator que põe em risco a operação | Foto: Handout / ROYAL THAI NAVY / AFP / CP
Dióxido de carbono produzido pelas centenas de trabalhadores que tentam retirar os estudantes do local é outro fator que põe em risco a operação | Foto: Handout / ROYAL THAI NAVY / AFP / CP

As autoridades tailandesas avaliam que o prazo para o resgate do grupo de 12 meninos e o treinador deles, presos há duas semanas em um complexo de cavernas, está se esgotando. Segundo o jornal inglês The Guardian, o governo local estima ter entre três e quatro dias para retirar o grupo.

O principal motivo para apressar os planos é a previsão de mais chuva para a região, o que poderia elevar ainda mais o nível de água e dificultar a resgate. Além disso, o dióxido de carbono produzido pelas centenas de trabalhadores que tentam retirar os estudantes do local é outro fator que põe em risco a operação.

"Não importa quanto oxigênio nós tenhamos, não podemos sobreviver (com alto nível de dióxido de carbono) porque nosso sangue ficará tóxico", disse o governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osatanakorn, neste sábado. Ele acrescentou que os próximos três dias são "os mais favoráveis". "Se nós esperarmos muito mais, não sabemos quanto de chuva virá", ressaltou.

Na sexta, a rede de TV norte-americana ABC afirmou que já existe um plano para que o resgate seja feito ainda neste fim de semana. No entanto, isso ainda dependia da aprovação das autoridades. Osatanakorn afirmou que na sexta-feira o nível de oxigênio na parte da caverna onde está o grupo havia caído para 15% — abaixo do recomendável, que é 21%. Ele alertou que abaixo de 12% "o corpo começa a desacelerar e as pessoas ficam inconscientes".


R7
Correio do Povo

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