Testes serão liberados para gestantes, bebês
com diagnóstico da doença e recém-nascidos com malformação
A partir
da próxima quarta-feira, os planos de saúde terão que cobrir obrigatoriamente
três exames de detecção do vírus Zika. Os procedimentos deverão ser disponibilizados
para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus,
bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção
pelo zika.
A escolha
destes grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido
à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação. A microcefalia é uma
malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em
diversos aspectos.
A norma
da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm que
oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença;
o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o
IgG, para verificar se a pessoa teve contato com o zika em algum momento da
vida.
Normalmente,
a ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios a serem
cobertos pelos planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro
deste ano. Porém, no caso do exame de diagnóstico do vírus Zika, a incorporação
dos testes laboratoriais ocorreu de forma extraordinária, segundo a agência
reguladora, por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela
Organização Mundial da Saúde.
Os planos
de saúde tiveram 30 dias para se adequarem à nova regra.
Agência Brasil
Correio do Povo
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