Este é o sexto parcelamento seguido de salários
do funcionalismo pelo governo Sartori
Secretaria da Fazenda fez o anúncio nest6a
sexta-feira
Foto: Leandro Osório / Especial Palácio Piratini / Divulgação / CP
* Com
informações do repórter Cláudio Isaías
O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes,
anunciou nesta quinta-feira que os servidores do Executivo receberão
amanhã R$ 650 por matrícula devido à crise financeira do Estado. Este é o
sexto parcelamento seguido de salários do funcionalismo público pelo governo
José Ivo Sartori.
Segundo
Feltes, o caixa do governo conta com R$ 232 milhões e, por isso, os 343 mil
servidores do Executivo receberão parcelado. A expectativa do Estado é concluir
o pagamento dos salários até 19 de agosto. “Vamos passar a realidade
angustiante do mês de julho para os servidores do Executivo”, declarou Giovani
Feltes antes de anunciar os valores.
Segundo a
Fazenda, a receita líquida do Estado caiu de R$ 2,25 bilhões em junho para
R$ 2,14 bilhões neste mês. Um dos principais fatores para a queda de
arrecadação foi a diminuição dos repasses federais em 46% na comparação ao
período anterior. A queda do Fundo de Participação dos Estados foi de quase R$
41 milhões e das compensações da Lei Kandir chegou a R$ 43 milhões.
Recursos
vinculados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação e o próprio IPVA também sofreram
queda em julho. O único item que teve desempenho positivo foi o Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ele subiu de R$ 1,40 bilhão em
junho, para R$ 1,50 bilhão neste mês. Mesmo assim, foi insuficiente para fazer
frente as despesas que ficaram pendentes e que vem acumulando.
Entre os
outros fatores que agravaram o fluxo financeiro em julho, o principal está no saldo
disponível nos depósitos judiciais. Na virada do mês, a Fazenda retirou R$ 105
milhões de um saldo de R$ 202 milhões para pagar as primeiras parcelas do
salário. Com o saque, ficou com uma margem de R$ 50 milhões, saldo considerado
como limite mínimo para garantir o pagamento das decisões judiciais.
Fonte:
Correio do Povo
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