Acusados deverão ser julgados ainda este ano.
Foto: Três Passos News
A 1ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu na tarde
desta quarta-feira, 20, que os
quatro acusados da morte do menino Bernardo Uglione
Boldrini vão a júri popular na cidade de Três Passos.
Em 2015, o juiz
Marcos Luís Agostini, na época responsável pelo caso, proferiu a sentença,
determinando que os quatro réus sejam julgados por homicídio pelo Tribunal do
Júri. Os advogados de Leandro, Graciele e Evandro recorreram da sentença. A
defesa de Edelvânia foi a única que não recorreu.
Em sessão do dia 27
de janeiro, a apreciação foi suspensa em razão do pedido de vista do
desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto. Além do magistrado, também faltava votar
a desembargadora Cláudia Maria Hardt. O relator da matéria, desembargador
Sylvio Baptista Neto, negou o pedido dos autores ao entender que o julgamento popular deve ser mantido. Os dois desembargadores
seguiram o voto do relator.
Os réus estão presos
e serão julgados pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro
e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e duplamente qualificado
(Evandro) e ocultação de cadáver e falsidade
ideológica (só Leandro).
Ainda não há uma data
marcada para o júri dos réus do Caso Bernardo. O julgamento pode acontecer ainda em 2016.
Entenda
o Caso Bernardo
Bernardo Uglione
Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Dez dias
depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen,
dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o
médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa,
identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia,
também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram
indiciados e deverão ir a julgamento.
Fonte:
Três Passos News
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