quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tribunal de Justiça do RS mantém júri dos réus do Caso Bernardo


Tribunal de Justiça do RS mantém júri dos réus do Caso Bernardo
   Acusados deverão ser julgados ainda este ano. Foto: Três Passos News

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu na tarde desta quarta-feira, 20, que os quatro acusados da morte do menino Bernardo Uglione Boldrini vão a júri popular na cidade de Três Passos.

Em 2015, o juiz Marcos Luís Agostini, na época responsável pelo caso, proferiu a sentença, determinando que os quatro réus sejam julgados por homicídio pelo Tribunal do Júri. Os advogados de Leandro, Graciele e Evandro recorreram da sentença. A defesa de Edelvânia foi a única que não recorreu.

Em sessão do dia 27 de janeiro, a apreciação foi suspensa em razão do pedido de vista do desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto. Além do magistrado, também faltava votar a desembargadora Cláudia Maria Hardt. O relator da matéria, desembargador Sylvio Baptista Neto, negou o pedido dos autores ao entender que o julgamento popular deve ser mantido. Os dois desembargadores seguiram o voto do relator.

Os réus estão presos e serão julgados pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e duplamente qualificado (Evandro) e ocultação de cadáver e falsidade ideológica (só Leandro).

Ainda não há uma data marcada para o júri dos réus do Caso Bernardo. O julgamento pode acontecer ainda em 2016.

Entenda o Caso Bernardo

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram indiciados e deverão ir a julgamento.


Fonte: Três Passos News

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