Pesquisa feita por
estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio São Francisco de Sales, de Campo
Novo, trouxe à tona o confronto ocorrido há 182 anos entre famílias indígenas e
bandeirantes. A pesquisa foi apresentada durante o Encontro Interétnico, realizado
nesta quarta-feira (27/04) no auditório da Escola e apresentado também para
estudantes da Escola de Ensino Fundamental Campo Novo.
A pesquisa foi feita no ano passado (2015) pelas alunas do ensino médio Thamara Woll, Lara Masarro e Maria Mombach, sob a coordenação dos professores da área das Humanas, Gilce Sampaio e Joares Pires.
De acordo com a pesquisa, o local onde os indígenas foram mortos pelos bandeirantes, em 1834, é hoje chamado de Pontão da Mortandade. O cacique Fongue, que à época liderava os indígenas, teria sobrevivido à chacina, indo morar onde atualmente é a Terra Indígena do Guarita.
De acordo com dados históricos, a maioria dos bandeirantes era descendente de portugueses, que adentravam pelo interior do Brasil em busca de ouro e escravos. Eles seriam responsáveis pela escravização e extermínio de centenas de indígenas.
Convivência, um exercício de valor
A pesquisa foi feita no ano passado (2015) pelas alunas do ensino médio Thamara Woll, Lara Masarro e Maria Mombach, sob a coordenação dos professores da área das Humanas, Gilce Sampaio e Joares Pires.
De acordo com a pesquisa, o local onde os indígenas foram mortos pelos bandeirantes, em 1834, é hoje chamado de Pontão da Mortandade. O cacique Fongue, que à época liderava os indígenas, teria sobrevivido à chacina, indo morar onde atualmente é a Terra Indígena do Guarita.
De acordo com dados históricos, a maioria dos bandeirantes era descendente de portugueses, que adentravam pelo interior do Brasil em busca de ouro e escravos. Eles seriam responsáveis pela escravização e extermínio de centenas de indígenas.
Convivência, um exercício de valor
A iniciativa de pesquisar
a origem do povoamento de Campo Novo faz parte de um projeto pedagógico mais
amplo, em curso na escola. De acordo com a diretora, professora Jane Gonçalves
Lena, a pesquisa se insere no Projeto Convivência, um exercício de valor, que
está sob a responsabilidade da área das Humanas, da qual também fazem parte os
professores Elise de Moura Rosa, Antônio Dorneles, Hélio Katzer, Márcia Antônia
da Silva, Alcides Grassi e Claudia Fassini.
Ainda de acordo com a diretora Jane, existem outras três grandes áreas do conhecimento na escola São Francisco de Sales: Matemática, Ciências da Natureza e Linguagens. Todas essas áreas desenvolvem projetos, tendo em vista um único tema, definido no início de cada ano letivo. O tema deste ano, por exemplo, é Todos por uma Escola Melhor.
Indígenas
Ainda de acordo com a diretora Jane, existem outras três grandes áreas do conhecimento na escola São Francisco de Sales: Matemática, Ciências da Natureza e Linguagens. Todas essas áreas desenvolvem projetos, tendo em vista um único tema, definido no início de cada ano letivo. O tema deste ano, por exemplo, é Todos por uma Escola Melhor.
Indígenas
Ainda dentro da
programação do Encontro Interétnico, a Emater/RS-Ascar apresentou ações que
desenvolve com o público indígena no Rio Grande do Sul, em especial na Terra
Indígena do Guarita, que abrange os municípios de Tenente Portela, Redentora e
Erval Seco. Nos últimos dois anos, aproximadamente 855 famílias das etnias
Kaingang e Guarani, que vivem na Terra Indígena do Guarita, receberam
Assistência Técnica e Social da Unidade Indígena da Emater/RS-Ascar, com sede
em Tenente Portela. Os extensionistas executaram uma série de atividades
propostas pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e
do Desenvolvimento Agrário (MDA). De acordo com a extensionista da
Emater/RS-Ascar, Elise de Moura, é preciso estar atento para que o diálogo não
seja contaminado pelas regras de um discurso verticalizado, cujos princípios
estabelecem superioridade de uma cultura em relação à outra.
O grupo Gakrã, da etnia Kaingang da Terra Indígena do Guarita, também se apresentou no evento de Campo Novo. O professor Kaingang Guilherme Ferreira explicou que a pintura no corpo dos indígenas serve para identificar as famílias. No grupo Gakrã, por exemplo, há dois tipos de pintura, correspondentes às famílias Kame e Kanhru. No fim de maio, o grupo Gakrã viaja para Brasília, onde fará apresentação.
Informações
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí
Jornalista Cleuza Noal Brutti
O grupo Gakrã, da etnia Kaingang da Terra Indígena do Guarita, também se apresentou no evento de Campo Novo. O professor Kaingang Guilherme Ferreira explicou que a pintura no corpo dos indígenas serve para identificar as famílias. No grupo Gakrã, por exemplo, há dois tipos de pintura, correspondentes às famílias Kame e Kanhru. No fim de maio, o grupo Gakrã viaja para Brasília, onde fará apresentação.
Informações
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí
Jornalista Cleuza Noal Brutti
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