O jornal O Estado de S. Paulo perdeu há uma semana o contato direto com o repórter Andrei Netto, correspondente em Paris que estava no oeste da Líbia cobrindo os confrontos entre rebeldes e forças do regime de Muamar Kadafi. Segundo informações não confirmadas, obtidas nesta quarta-feira pelo jornal, Netto teria sido preso pelo governo, juntamente com um outro jornalista e um guia líbio que os auxiliava.
Até domingo, o jornal recebia informações indiretas de que seu repórter estava bem, escondido na região de Zawiya - cenário de violentos confrontos entre Kadafi e os insurgentes, a30 quilômetros de Trípoli. A comunicação direta com a redação, por meio de telefonemas e e-mails, havia sido propositadamente cortada por "segurança".
Nesta quarta, porém, novas informações indicavam que Netto tinha sido preso na região de Zawiya. Em conversa por telefone com o jornal, o vice-chanceler da Líbia, Khaled Qaim, disse que a notícia da prisão era "provavelmente correta". Ele já estava informado sobre o assunto antes de ser contatado pelo jornal e se comprometeu a ajudar a localizar o brasileiro. Até o início da noite, porém, Trípoli não tinha confirmado oficialmente a detenção.
O governo brasileiro, a Embaixada da Líbia no Brasil, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a ONU e vários veículos de comunicação do Brasil e do mundo estão colaborando com o Grupo Estado no sentido de garantir a integridade física e segurança do repórter, bem como sua saída imediata e em segurança da Líbia. A família do repórter - que tem 34 anos e é gaúcho de Ijuí - está em contato direto com o jornal.
Netto entrou em território líbio pela fronteira da Tunísia no dia 19, dias após o início dos confrontos entre Kadafi e opositores. Pouco a pouco, ele foi avançando na direção de Trípoli, mas parou em Zawiya, onde se intensificaram os confrontos.
A cidade, que havia sido tomada pelos rebeldes, foi sitiada por soldados leais ao governo há uma semana. Em seguida, forças da brigada Khamis - tropa de elite comandada por um dos filhos de Kadafi - realizaram várias investidas contra Zawiya.
Correspondente do jornal em Paris desde 2006, Netto tem experiência em grandes coberturas internacionais, como o terremoto de L'Áquila, na Itália, o acidente com o voo 447 Rio-Paris da Air France e cúpulas do G-20. Fonte: Agência Estado
Até domingo, o jornal recebia informações indiretas de que seu repórter estava bem, escondido na região de Zawiya - cenário de violentos confrontos entre Kadafi e os insurgentes, a
Nesta quarta, porém, novas informações indicavam que Netto tinha sido preso na região de Zawiya. Em conversa por telefone com o jornal, o vice-chanceler da Líbia, Khaled Qaim, disse que a notícia da prisão era "provavelmente correta". Ele já estava informado sobre o assunto antes de ser contatado pelo jornal e se comprometeu a ajudar a localizar o brasileiro. Até o início da noite, porém, Trípoli não tinha confirmado oficialmente a detenção.
O governo brasileiro, a Embaixada da Líbia no Brasil, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a ONU e vários veículos de comunicação do Brasil e do mundo estão colaborando com o Grupo Estado no sentido de garantir a integridade física e segurança do repórter, bem como sua saída imediata e em segurança da Líbia. A família do repórter - que tem 34 anos e é gaúcho de Ijuí - está em contato direto com o jornal.
Netto entrou em território líbio pela fronteira da Tunísia no dia 19, dias após o início dos confrontos entre Kadafi e opositores. Pouco a pouco, ele foi avançando na direção de Trípoli, mas parou em Zawiya, onde se intensificaram os confrontos.
A cidade, que havia sido tomada pelos rebeldes, foi sitiada por soldados leais ao governo há uma semana. Em seguida, forças da brigada Khamis - tropa de elite comandada por um dos filhos de Kadafi - realizaram várias investidas contra Zawiya.
Correspondente do jornal em Paris desde 2006, Netto tem experiência em grandes coberturas internacionais, como o terremoto de L'Áquila, na Itália, o acidente com o voo 447 Rio-Paris da Air France e cúpulas do G-20. Fonte: Agência Estado
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