As investigações estão sendo feitas pela Prefeitura Naval de Puerto Iguazú, órgão que regulamenta as atividades de embarcações no lado argentino. Até o início da tarde, não haviam sido divulgados detalhes sobre os depoimentos. A Capitania Fluvial do Rio Paraná, sediada em Foz do Iguaçu, não participa da investigação.
Dois turistas estadunidenses morreram no acidente nas Cataratas do Iguaçu que ocorreu na manhã de segunda-feira (21), próximo ao Salto San Martín, por volta das 11 horas. Laura Evert, 28 anos, estava em lua-de-mel. A outra vítima fatal foi Philip Musgrove, 70 anos. O barco virou e os ocupantes aguardaram por socorro em cima de uma pedra.
Ao todo, dez pessoas estavam na embarcação no momento do acidente – sete turistas estrangeiros, dois tripulantes e um fotógrafo argentino (funcionário da empresa de turismo Iguazú Jungle, que organiza o passeio). Apenas o fotógrafo seguia internado em um hospital da argentina nesta terça-feira.
Ainda não se sabe qual foi a causa do acidente. O barco estava habilitado para o passeio e todos os passageiros usavam colete salva-vidas, segundo a Prefeitura Naval de Puerto Iguazú.
Nota oficial
A empresa de turismo Iguazú Jungle divulgou uma nota oficial na noite de segunda-feira lamentando o acidente e as mortes. A Iguazú Jungle disse que estava tomando as providências necessárias para o translado dos corpos dos turistas para os Estados Unidos.
A empresa informou ainda que o piloto navega no Rio Iguaçu há 15 anos é e habilitado.
Os passeios de barco no lado argentino estão suspensos por tempo indeterminado. No Brasil, o passeio continua sendo oferecido, segundo a direção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), responsável pela administração do parque no Brasil.
Fonte: Fernanda Leitóles e Denise Paro, da Sucursal de Foz do Iguaçu / Jornal Gazeta do Povo
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