Força-tarefa foi montada para flagrar vereadores recebendo propina
Foto:Divulgação / Divulgação
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Dois vereadores de Abelardo Luz, cidade no Oeste de Santa Catarina, foram presos em flagrante na noite desta segunda-feira após receberem R$ 27 mil em propina de uma empresária do ramo de combustíveis. O presidente da Câmara municipal Luiz Antonio Mignoni (PP) e Claudecir Sperotto (PMDB) foram surpreendidos por um esquema montado pelas polícias Civil e Militar e o Ministério Público e tiveram o dinheiro e um carro apreendidos.
Essa não seria a primeira vez que a dupla recebia dinheiro da empresária. Ela já teria pago outros R$ 8 mil a eles em troca da não aprovação de uma lei que muda o zoneamento da cidade e restringe a construção de novos postos de combustíveis. A mulher, que já tinha um posto e queria abrir outro, foi contatada pelos vereadores que pediram dinheiro para o projeto não ir adiante.
A mulher denunciou o fato ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que junto à polícia armou o flagrante. As notas entregues aos vereadores eram todas marcadas e a dupla foi surpreendida quando já entrava no carro com o dinheiro.
Mignoni e Sperotto foram encaminhados ao presídio de Xanxerê, também no Oeste. Eles devem responder pelo crime de concussão — Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida —, cuja pena costuma variar entre dois e oito anos de reclusão, além de multa. A força-tarefa das polícias e do MPSC investiga ainda se outros parlamentares estariam envolvidos no mesmo esquema de corrupção.
Essa não seria a primeira vez que a dupla recebia dinheiro da empresária. Ela já teria pago outros R$ 8 mil a eles em troca da não aprovação de uma lei que muda o zoneamento da cidade e restringe a construção de novos postos de combustíveis. A mulher, que já tinha um posto e queria abrir outro, foi contatada pelos vereadores que pediram dinheiro para o projeto não ir adiante.
A mulher denunciou o fato ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que junto à polícia armou o flagrante. As notas entregues aos vereadores eram todas marcadas e a dupla foi surpreendida quando já entrava no carro com o dinheiro.
Mignoni e Sperotto foram encaminhados ao presídio de Xanxerê, também no Oeste. Eles devem responder pelo crime de concussão — Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida —, cuja pena costuma variar entre dois e oito anos de reclusão, além de multa. A força-tarefa das polícias e do MPSC investiga ainda se outros parlamentares estariam envolvidos no mesmo esquema de corrupção.
Fonte: Diário Catarinense
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