A Igreja Católica anunciou nesta terça-feira (22) a libertação em breve de outros 11 presos cubanos que imigrarão para a Espanha, mas que não fazem parte do grupo de 75 opositores detidos em 2003 e cujos dois últimos membros esperam ainda ser libertados.
"Dando continuidade ao processo de libertação de prisioneiros, outros 11 serão libertados em breve. Desta forma, são 114 os prisioneiros que aceitaram a proposta de sair da prisão e ir para a Espanha", afirma a nota do arcebispado de Havana divulgada nesta terça-feira.
Depois de um inédito diálogo com a Igreja Católica, o governo de Raúl Castro começou em julho uma gradual libertação de 52 dos 75 dissidentes que então se encontravam na prisão, 40 dos quais aceitaram o exílio na Espanha e dez que decidiram permanecer na ilha.
No último dia 17, o cubano Librado Linares foi libertado após anos de prisão e descartou a possibilidade de ir ao exílio. Ele anunciou que continuará lutando em Cuba pelos direitos humanos os quais, segundo ele, o governo viola "sistematicamente".
Linares, um engenheiro eletrônico de 50 anos e que cumpria uma condenação de 20 anos, destacou que continuará trabalhando com o ilegal Movimento Cubano Reflexão, o qual presidia quando foi preso em 2003 em uma ação contra 75 opositores, considerados presos de consciência pela Anistia Internacional.
Fonte: Do G1, com France Presse
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