Este
sábado (03) marca exatamente um mês do temporal de granizo que atingiu
Crissiumal, destruindo o telhado de mais de 2500 residências, além de inúmeros
estabelecimentos comerciais e entidades.
O Guia
Crissiumal percorreu a cidade durante a tarde desta sexta-feira e o que se vê é
que o temporal ainda segue vivo na cabeça dos crissiumalenses. Não há rua que
não tenha uma marca deixada pelo temporal.
No Parque
de Obras do Município há uma montanha de telhas quebradas e de destroços de
telhados que foram substituídos e já recolhidos pela equipe de limpeza urbana.
Mesmo assim, em muitas ruas telhas que foram substituídas nos últimos dias
seguem aguardando a recolha.
É difícil
estimar com exatidão, mas possivelmente mais de 100 casas do perímetro urbano
ainda estejam cobertas com lona, ou de alguma forma provisória. Alguns
moradores aguardam telhas, outros mão de obra, outros ainda não conseguiram
trocar seus telhados por questões financeiras.
Além dos estragos
visíveis em residências e ruas, é notado que a Delegacia de Polícia segue sem
seu telhado substituído e as duas maiores escolas estaduais do município seguem
com as aulas em locais alternativos. Os estudantes da Escola Ponche Verde estão
recebendo as suas aulas na antiga Escola Madre Paulina e os estudantes da
Escola Rocha Pombo, a partir dessa segunda (05) terão suas aulas nas
dependências do Seminário São Miguel.
Neste
tempo Crissiumal voltou a sofrer com episódios de chuva forte e até um vendaval,
que também prejudicaram a reconstrução.
A
normalização da situação ainda deve demorar um pouco.
Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
Fonte/Fotos: Guia Crissiumal
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