Incêndio atingiu prédio na zona Norte de Porto
Alegre | Foto: Ricardo Giusti
A jovem Carine da Silva Malé Baguinara, de 22
anos, que se jogou de um prédio em
chamas na zona Norte de
Porto Alegre, na tarde dessa terça, está com "lesão de coluna e
paraplégica", de acordo com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que
administra o Hospital Cristo Redentor.
A jovem, que está internada na sala laranja
da casa de saúde, está estável, lúcida, se comunica normalmente e respira
sem ajuda de aparelhos. Ela aguarda leito na Neurologia.
Uma vizinha relatou à reportagem da Rádio Guaíba
que os moradores chegaram a colocar um colchão na parte externa do prédio, mas
que parte do corpo da vítima bateu direto contra o solo.
O Instituto Geral de Perícias (IGP) esteve
novamente no prédio nesta manhã, e os trabalhos prosseguem. As causas do
incêndio ainda não foram determinadas.
Incêndio
Ontem à tarde, um edifício residencial, na zona
Norte de Porto Alegre, pegou fogo. Conforme o Corpo de Bombeiros, as chamas
foram registradas em um apartamento situado no segundo andar. O condomínio fica
na avenida Juscelino Kubitschek, no bairro Jardim Leopoldina. Ao todo, quatro
residências foram atingidas pelas chamas, uma delas com perda total.
Outras 16 pessoas – sete moradores e nove
bombeiros – inalaram fumaça e foram levadas para a Unidade de Pronto
Atendimento Moacyr Scliar (UPA). O estado de saúde delas era considerado
estável. Pelo menos quatro caminhões dos bombeiros foram deslocados para
atender a ocorrência.
A suspeita é de que as chamas tenham começado na
cozinha do apartamento. No local, havia ainda duas crianças, de 9 e 5 anos,
salvas pelo irmão mais velho, de 17. O adolescente também recorda que um fio de
carregador de celular pode ter provocado um curto-circuito em um dos quartos.
Os bombeiros controlaram o fogo no fim da tarde,
mas decidiram interditar o prédio, já que a estrutura pode ter sido
comprometida. A área, com isso, fica isolada por tempo indeterminado. Moradores
foram autorizados a retirar apenas pertences urgentes.
A Defesa Civil também adverte que em meio aos
blocos, os próprios moradores construíram estacionamentos e reservas de gás que
dificultaram no atendimento a ocorrência.
Jéssica Moraes
Correio do Povo
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