Policiais civis se concentram em frente à Delegacia de Polícia,
em Santo Augusto, na manhã desta quinta-feira, 03. Na oportunidade, foi
realizado um “sirenaço” como forma de protesto a morte do policial Leandro de
Oliveira Lopes, de 30 anos, atingido por um tiro durante uma operação em um
sítio localizado no limite das cidades de São Sebastião do Caí e Pareci Novo. O
crime ocorreu na manhã de ontem.
Ações semelhantes foram realizadas por policiais de todo o
Estado para chamar atenção para a criminalidade, que tem feito inúmeras
vítimas, e também como forma de homenagem ao colega.
Em Porto Alegre, o presidente do Sindicato dos Escrivães,
Inspetores e Investigadores da Polícia Civil (Ugeirm), Isaac Ortiz, cobrou mais
segurança aos agentes durante operações no Estado. O ato contou com apoio de
policiais federais, rodoviários, militares e peritos.
A
morte do policial civil
Era por volta de 6 horas quando os criminosos reagiram ao cumprimento da ordem de prisão e atiraram contra os investigadores. Leandro usava colete à prova de balas, mas acabou atingido. Ele foi socorrido, mas não resistiu. Os dois suspeitos conseguiram fugir pelos fundos do sítio.
Leandro foi policial militar por cinco anos. Em 2013, passou no
concurso da Policial Civil, mas só foi chamado em dezembro do ano passado. Ele
atuava na Delegacia de Homicídios de Canoas, na Região Metropolitana. O
policial deixa a mulher e uma filha de sete meses.
Suspeito conseguiu fugir
A polícia montou um cerco em busca dos suspeitos de terem
disparado contra o policial, com apoio de helicópteros e bloqueios na rodovia
ERS-124.
Segundo a polícia, um dos suspeitos vivia há três anos
disfarçado como agricultor na região. Ninguém suspeitava que a casa fosse um
esconderijo dos criminosos. Agora, o imóvel na área rural serve de base para a
operação da polícia em busca dos suspeitos.
Valmir Ramos, de 41 anos, foi preso em novembro de 2016 com
quase meia tonelada de maconha na BR-116. Ele conseguiu fugir de dentro de uma
delegacia em São Leopoldo.
Com informações G1
Postado por: Maira Kempf
Rádio Querência
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