terça-feira, 22 de maio de 2018

Caminhoneiros realizam protestos em 11 cidades do Rio Grande do Sul

Manifestação é contra o aumento do preço do óleo diesel

Os caminhoneiros retomaram, nesta terça-feira, os protestos contra o aumento do preço do óleo diesel no Rio Grande do Sul. As manifestações ocorrem às margens de rodovias estaduais e federais de 11 cidades. Até as 8h, não havia registro de bloqueios de estradas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os grupos se reúnem no km 22, da BR 101, em Três Cachoeiras, no km 219 da BR 290, em Uruguaiana, no km 461 da BR 285, em Ijuí e no km 397 da BR 116, em Camaquã. Nos quatro pontos, os manifestantes impedem apenas a passagem de caminhões, para que - ainda em atividade - participem do protesto.

Já nas rodovias estaduais, são sete estradas com manifestações. Há protestos em Taquara, São Sebastião do Caí, Viamão, Santo Antônio da Patrulha, Gravataí, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul. Em alguns casos, os grupos estão apenas aglomerados às margens das estradas e, em outros, os caminhões são parados.

Confira os protestos

- ERS 020: km 28, em Taquara: cerca de 30 pessoas participam do ano. Não há bloqueios.

- ERS 122: km 16, em São Sebastião do Caí:  cerca de 50 pessoas participam do ato. Somente caminhões são parados, para se juntarem a manifestação.

- ERS 040: km 28 ao 21, em Viamão: cerca de 40 pessoas. Trânsito livre.

- ERS 474: km 01, em Santo Antônio da Patrulha: cerca de 40 pessoas. Caminhoneiros são convidados a parar, demais veículos têm trânsito livre.

- ERS 118: km 9, em Gravataí: cerca de 50 pessoas reunidas às margens da rodovia.

- RSC 287: km 78, em Santa Cruz do Sul: cerca de 30 pessoas - apenas aglomeração.

- ERS 471: km 220, em Cachoeira do Sul: cerca de 30 pessoas - apenas aglomeração.

Nessa segunda, passou de 30 o número de pontos em que os caminhoneiros bloquearam ou realizaram manifestações contra a alta do diesel. Em entrevista à Rádio Guaíba, o presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam), José Fonseca Lopes, mencionou que, no entendimento dele, o melhor era apenas paralisar as atividades e não realizar protestos: “Eu não queria fechamento de rodovia, sou contrário, o que eu peço é que o caminhoneiro fique em casa, com a família. Se fizer durante cinco dias, resolve tudo. Mas como cada cabeça é uma sentença, a gente não consegue resolver dessa maneira”, ponderou, lembrando que o anúncio de mais um aumento dos combustíveis elevou as tensões.


Correio do Povo

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