Município
calcula que prejuízos chegam a R$ 384 mil.
Cratera avança e 'engole' pista da BR-153, em
Tibagi, no interior do Paraná (Foto: Divulgação/ PRF)
A Prefeitura
de Tibagi, na região dos Campos Gerais do Paraná, decretou situação de
emergência devido aos estragos causados pelas chuvas desde o fim de 2017. Com a
medida, o Executivo espera conseguir recursos dos governos estadual e federal
para recuperar estradas e outros locais com problemas.
Um
levantamento feito pela prefeitura, em parceria com a Defesa Civil estadual,
apontou que os prejuízos chegam a R$ 384 mil. O decreto, publicado na
segunda-feira (29), foi divulgado pelo município na quarta-feira (31).
O
comandante do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba, também nos Campos Gerais do
Paraná, Eduardo José Slomp Aguiar, afirmou que foi comprovada tecnicamente a
situação de emergência.
"O
cálculo é feito economicamente pela porcentagem dos prejuízos em relação ao
Produto Interno Bruto. Se atingir esse limite daí é passível que o estado ou a
União repassem verba ao município", explicou.
Problemas
O
secretário de Administração e Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil,
Rubens Eugenio Leonardi, disse que alguns trechos de estradas já estão sendo
recuperados. Porém, segundo ele, o município não tem como arcar com todas as
despesas.
"Vamos
ter um custo muito alto para recuperação, com cascalho e óleo diesel. Vamos ter
de locar máquinas e caminhões porque não vamos dar conta com os nossos
equipamentos. Já iniciamos a recuperação em alguns trechos. É um trabalho para
meses", explicou.
De acordo
com o secretário, a interdição da BR-153, conhecida como Rodovia
Transbrasiliana, desde o dia 17 de janeiro, tem sobrecarregado o calçamento no
distrito de Alto do Amparo. Uma cratera se abriu na rodovia e
"engoliu" uma das pistas, na altura do quilômetro 240.
"O
caso da Transbrasiliana é grave. Com a queda da pista, os veículos estão
desviando pelo distrito. Daqui a pouco vai deixar nossa estrada intransitável
por causa do tráfego pesado dos caminhões. Vamos ter prejuízos se a situação
não for amenizada", afirmou o secretário.
Segundo ele, o governo
federal é responsável pela recuperação da rodovia, mas o trabalho deve demorar
seis meses.
Por
G1 PR, Curitiba
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