Tribunal Superior Eleitoral foi cobrado sobre
combate às fake news | Foto: Roberto Jayme / TSE / CP
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para
domingo, às 14h, a entrevista coletiva marcada para anunciar medidas de combate
à disseminação de notícias falsas nas redes sociais. A entrevista foi adiada
por causa de incompatibilidades nas agendas dos participantes. A coletiva foi
anunciada nesta quinta-feira após o TSE receber cobranças sobre as medidas
efetivas para impedir candidatos e partidos de compartilhar conteúdo falso
durante a campanha eleitoral.
Nesta
quinta-feira, a coligação que sustenta a candidatura de Fernando Haddad (PT) à
Presidência da República e o PSOL entraram com pedidos no TSE para que a
candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) seja investigada em razão das suspeitas de
uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados
por empresas de apoiadores do candidato.
Pelo
Twitter, Bolsonaro afirmou que não tem controle sobre apoios voluntários e que
o PT não está sendo prejudicado por fake news, e sim pela “verdade”.
Deverão participar da coletiva prevista no
próximo domingo a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, os ministros Raul
Jungmann, da Segurança Pública, e Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, a procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da
Polícia Federal, Rogério Galloro.
Agência Brasil
Correio do Povo
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