Operação mira venda irregular de cigarros |
Foto: Polícia Federal / Divulgação / CP
A Justiça
bloqueou 70 veículos e 14 imóveis de duas organizações criminosas, investigadas
por contrabando de cigarros e sonegação de tributos. As quadrilhas foram alvos
nesta quarta-feira de uma operação da Polícia Federal que prendeu 18 pessoas –
17 em Rio Grande, na zona Sul do Estado, e uma em Canoas, na região
Metropolitana.
“A
medida (o bloqueio de bens) visa afetar o aspecto financeiro das organizações,
evitando que elas sigam se articulando”, explicou o delegado Gabriel Figueiredo
Cavalheiro Leite. O número de apreensões realizadas durante os 66 mandados de
busca – sendo 38 em Rio Grande – ainda não foi divulgado, pois a Polícia
Federal está contabilizando os produtos.
De
acordo com a Polícia Federal, são duas organizações – que atuam principalmente
em Rio Grande, mas que têm ramificações na região Metropolitana e também em Santa
Cataria – que agem de formas distintas. Uma delas contrabandeia cigarros do
Paraguai. E a outra vende produtos nacionais, que imitam os paraguaios, e que
são vendidos em valores abaixo do mercado, configurando sonegação de impostos.
Segundo
Leite, a venda de cigarro abaixo do preço causa prejuízo à Receita Federal e
também à saúde pública. "É um incentivo ao tabagismo o que não é saudável,
além de não pagar tributos tem os recursos usados para combater os males do
tabagismo", destacou.
A
investigação começou em março deste ano, quando foi descoberto um depósito com
quase 800 caixas de cigarro. Na ocasião, quatro pessoas foram presas, e o local
fechado. De acordo com o delegado, pessoas envolvidas naquela época foram
novamente presas, por terem continuado o contrabando.
Correio do Povo
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