Doença é semelhante à dengue
e é transmitida pelo mesmo mosquito.
Febre veio com
pessoas que estiveram na África, Ásia ou América Central.
Foto:
Reprodução
O
país já registrou este ano 17 casos de uma doença parecida com a dengue, a
febre Chikungunya. Como mostrou o Bom Dia Rio nesta segunda-feira (7), até
agora, dois casos foram confirmados no estado do Rio de Janeiro.
Todas
as vítimas foram contaminadas fora do país. Mas as autoridades estão
monitorando a situação, afinal milhares de turistas estão chegando ao
Rio.
A
doença, segundo o Ministério da Saúde, é causada por um vírus do gênero
alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti
(transmissor da dengue) e o Aedes albopictus os principais vetores.
Alexandre
Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, diz que todo
o cuidado é preciso para identificar as pessoas doentes e tomar as providências
para evitar que a doença se introduza no Brasil. Segundo ele, existem condições
ambientais, existe a presença dos mosquitos que transmitem esse vírus, mas não
há evidência ainda de que o vírus circula pelo Rio de Janeiro nem no Brasil.
“A
febre Chikungunya se parece muito com a dengue. Entretanto, tem uma dor
articular muito mais marcada do que a dengue. Tem febre, dor no corpo, mas uma
dor articular muito mais intensa. Então, pessoas que viajaram para locais na
África, na Ásia ou na América Central, com transmissão da Chikungunya e que
voltam ao Brasil com febre, dor no corpo e nas articulações deve procurar um
serviço de saúde para que seja comunicado esse caso à Secretaria Estadual
de Saúde e à prefeitura para que as medidas necessárias sejam adotadas”, destacou
Chieppe.
Segundo
o superintendente, as pessoas contaminadas confirmadas no estado estão bem
fisicamente. Foi feita a confirmação laboratorial da doença e realizado o
manejo ambiental no local onde moram e trabalham.
“Os
pacientes estão bem. Essa é uma doença que não tem a apresentar formas graves
como a dengue”, disse Chieppe.
Ele
destacou que a doença preocupa pelo fato de o Rio ser um centro turístico muito
intenso, com pessoas vindo de vários países do mundo, inclusive de locais onde
circulam doenças de muito diferentes para a população, como a febre
Chikungunya.
Chieppe
informa que o tratamento é sintomático, com uso de remédios para aliviar os
sintomas. Não há tratamento específico. No entanto, ele diz que as pessoas
podem ficar tranquilas porque não há ainda evidência do vírus em circulação.
Fonte: Do G1 Rio
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