Análises em
amostras apontam nível elevado de cádmio, mas metal desaparece durante infusão
Com base em pesquisas da Uri Erechim, que mostram
que os índices de chumbo e cádmio existentes na erva-mate desaparecem quando o
produto é colocado em infusão, a indústria vai pleitear junto à Anvisa e
Ministério da Saúde mudança da legislação. De posse desta informação,
comprovada por meio de estudos que vêm sendo realizados pela universidade há
quatro meses, o presidente do Sindimate, Gilberto Luiz Heck, vai requerer que a
análise da erva-mate seja feita na forma de consumo. “A erva-mate não é
consumida na forma que se apresenta. Nossa sugestão vai ajudar o Ministério da
Saúde a abreviar o caminho da fiscalização”, acredita Heck.
Para fortalecer o pedido, ele vai se unir aos presidentes de sindicatos dos outros estados produtores: Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Depois, para que a mudança seja efetuada, também, no Mercosul, ele pretende reunir colegiado do setor ervateiro no Uruguai, Argentina e Paraguai. Enquanto viabiliza as negociações junto ao governo, o Sindimate seguirá rastreando a origem da matéria-prima onde identificou a presença de metais pesados.
Análises mostram cádmio acima do limite permitido
Nas últimas análises, que tiveram resultado divulgado nesta terça-feira, duas amostras de um total de 27 coletadas nas indústrias associadas tiveram índice de cádmio acima do nível máximo — 0,40 mg/kg — permitido pela Anvisa, chegando a 0,48 mg/kg. Contudo, não foi identificada a presença de chumbo, cujo limite é 0,6 mg/kg.
Por não se tratar de uma fraude, o Sindimate não vai divulgar o nome das duas ervateiras onde foi constatado cádmio acima do permitido. “Vamos tentar saber se houve algum tipo de tratamento no produto, qual a adubação utilizada e também a altitude da região”, explica Heck. Isto porque entre as suspeitas para a presença de chumbo e cádmio além do limite máximo estabelecido por resolução da Anvisa, estão a chuva ácida e as correntes de vento.
Para fortalecer o pedido, ele vai se unir aos presidentes de sindicatos dos outros estados produtores: Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Depois, para que a mudança seja efetuada, também, no Mercosul, ele pretende reunir colegiado do setor ervateiro no Uruguai, Argentina e Paraguai. Enquanto viabiliza as negociações junto ao governo, o Sindimate seguirá rastreando a origem da matéria-prima onde identificou a presença de metais pesados.
Análises mostram cádmio acima do limite permitido
Nas últimas análises, que tiveram resultado divulgado nesta terça-feira, duas amostras de um total de 27 coletadas nas indústrias associadas tiveram índice de cádmio acima do nível máximo — 0,40 mg/kg — permitido pela Anvisa, chegando a 0,48 mg/kg. Contudo, não foi identificada a presença de chumbo, cujo limite é 0,6 mg/kg.
Por não se tratar de uma fraude, o Sindimate não vai divulgar o nome das duas ervateiras onde foi constatado cádmio acima do permitido. “Vamos tentar saber se houve algum tipo de tratamento no produto, qual a adubação utilizada e também a altitude da região”, explica Heck. Isto porque entre as suspeitas para a presença de chumbo e cádmio além do limite máximo estabelecido por resolução da Anvisa, estão a chuva ácida e as correntes de vento.
Fonte: Correio
do Povo
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