Exército Sírio e jihadistas do
Estado Islâmico se enfrentam.
Conflitos das últimas 24 horas deixaram 74 mortos; maioria era combatente.
Conflitos das últimas 24 horas deixaram 74 mortos; maioria era combatente.
Equipes de resgate tiram
homem sírio de escombros nesta sexta-feira (25), depois que um helicóptero,
supostamente do governo sírio, jogou um barril bomba no bairro Sakhour, na
cidade de Aleppo (Foto: AFP PHOTO / AMC / ZEIN AL-RIFAI)
Cerca
de 50 soldados sírios morreram nesta sexta-feira (25) em uma emboscada dos
jihadistas do Estado Islâmico no norte do país, informou o Observatório Sírio
dos Direitos Humanos (OSDH).
No momento da emboscada, os militares realizavam um recuo tático de uma posição na província de Raqa, ao norte, cenário desde a véspera de combates de uma violência sem precedentes entre os dois lados.
No momento da emboscada, os militares realizavam um recuo tático de uma posição na província de Raqa, ao norte, cenário desde a véspera de combates de uma violência sem precedentes entre os dois lados.
Os
confrontos das últimas 24 horas entre o exército e os jihadistas do Estado
Islâmico (EI) no norte da Síria deixaram 74 mortos, segundo divulgou mais cedo
nesta sexta o OSDH. A maioria das vítimas era de combatentes.
O EI, que no final de junho anunciou a criação de um "califado" islâmico entre Síria e Iraque, controla amplas zonas desses dois países e tenta expandir sua hegemonia.
O EI, que no final de junho anunciou a criação de um "califado" islâmico entre Síria e Iraque, controla amplas zonas desses dois países e tenta expandir sua hegemonia.
Na
véspera, o EI lançou ataques contra as províncias de Raqa (norte), Hasaka
(nordeste) e Aleppo (norte), segundo o OSDH, que se baseia em uma rede de
fontes civis, médicas e militares.
Em Aleppo, também foi registrada explosão, depois que um helicóptero, supostamente do governo sírio, jogou um barril bomba no bairro de Sakhour.
Em Aleppo, também foi registrada explosão, depois que um helicóptero, supostamente do governo sírio, jogou um barril bomba no bairro de Sakhour.
Este
é o primeiro choque desta magnitude entre o EI e o regime. Os dois combatem os
insurgentes que há três anos tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.
Na
quinta-feira (24), os combates também explodiram pela primeira vez entre
rebeldes sírios e combatentes da Al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda e até
agora o principal aliado dos grupos rebeldes islamitas que tentam há mais de
três anos derrubar o regime de Assad.
Estes
confrontos inéditos tornam mais complexo este conflito entre rebeldes e regime,
e agora também entre rebeldes e jihadistas ultrarradicais do EI.
"Os
confrontos entre Al-Nosra e os rebeldes começaram no início de julho, mas a
batalha mais sangrenta ocorreu há uma semana, na região de Khisr al-Shughur, na
província de Idleb (noroeste)", indicou Rami Abdel Rahman, diretor do
OSDH.
"Esta
batalha deixou dezenas de mortos entre as fileiras da Al-Nosra e da Frente de
Revolucionários da Síria (FRS), uma coalizão de insurgentes moderados.
A
FRS e a Al-Nosra reconheceram os confrontos em suas páginas do Facebook e
trocaram acusações mútuas.
Fonte:
Da AFP
Do G1 | MUNDO
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